Manaus se torna capital do crime organizado na Amazônia, revela relatório internacional
Manaus: capital do crime organizado na Amazônia

Um relatório internacional recém-divulgado coloca Manaus no centro de uma crise de segurança que preocupa autoridades em todo o país. A capital amazonense se transformou no principal epicentro do crime organizado na região amazônica, segundo o estudo que analisou a atuação de facções criminosas no Norte do Brasil.

Domínio territorial sem precedentes

As organizações criminosas estabeleceram um controle quase absoluto sobre rotas estratégicas na floresta amazônica. O tráfico de drogas e a exploração ilegal de madeira são as atividades que mais movimentam bilhões de reais anualmente para essas facções.

O documento destaca que a localização geográfica de Manaus, às margens do Rio Negro e com acesso à Floresta Amazônica, a tornou um ponto logístico ideal para o crime organizado. As facções utilizam os rios como estradas líquidas para escoar drogas e mercadorias ilegais.

Facções em guerra pelo domínio

Duas grandes organizações disputam o controle do território:

  • Primeiro Comando da Capital (PCC) - expandiu sua influência para a região
  • Comando Vermelho - mantém forte presença histórica
  • Facções locais - se aliam às grandes organizações

Consequências para a população

A violência resultante desta guerra pelo território tem impactado diretamente a vida dos moradores de Manaus e interior do estado. Os índices de homicídios e crimes violentos apresentaram aumento significativo nos últimos anos.

O relatório alerta que a situação em Manaus serve como termômetro para o avanço do crime organizado em toda a Amazônia Legal. A fragilidade das instituições de segurança e as dificuldades de vigilância em uma área tão extensa facilitam a atuação das facções.

Alerta internacional

Organizações internacionais demonstram preocupação com o crescimento do crime organizado na região amazônica. O relatório sugere que sem uma ação coordenada entre governos federal, estadual e forças internacionais, a situação pode se tornar ainda mais crítica.

Especialistas em segurança pública afirmam que é necessário um plano integrado que combine inteligência policial, controle de fronteiras e alternativas econômicas para comunidades vulneráveis que são recrutadas pelo crime organizado.