Numa decisão que ecoou pelos corredores do judiciário brasileiro, a Justiça Federal manteve a prisão preventiva de todos os envolvidos na operação TH Joias - e olha que não foram poucos. A trama, digna de roteiro cinematográfico, envolve supostas conexões com o Comando Vermelho que fariam qualquer um levantar a sobrancelha.
O ministro Feliz Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, não deixou dúvidas: a soltura dos investigados simplesmente não rola. "Perigo para a ordem pública" foi a expressão que mais se repetiu nos considerandos da decisão - e não é para menos.
Os detalhes que assustam
Segundo as investigações (que são mais complexas que quebra-cabeça de mil peças), os caras usavam joias como fachada para movimentar dinheiro do tráfico. Uma operação de lavagem que faria até os mais experientes traficantes correrem para o hidrômetro.
O que mais impressiona? A quantidade de gente envolvida. Não era um ou dois - era uma rede organizada que parecia ter manual de instruções para burlar a lei. E pensar que tudo começou com uma investigação de rotina...
As consequências judiciais
Agora os acusados vão ter que encarar a realidade: a prisão continua firme e forte. E olha que as penas podem ser daquelas que deixam marca - até 25 anos de cana, se comprovadas todas as acusações.
O Ministério Público Federal, diga-se de passagem, não poupou argumentos. Apresentou provas que dariam um calafrio em qualquer um - desde gravações até documentos que não deixam muita margem para dúvidas.
Para quem achava que crime organizado era coisa de cinema, eis que a realidade bate à porta. E com força total.
