Empresário é preso no Piauí acusado de assassinar esposa e lavar dinheiro para facção criminosa
Empresário preso por matar esposa e lavar dinheiro no PI

Um caso que chocou Teresina ganhou novos capítulos nesta quarta-feira. Um empresário — cujo nome ainda não foi divulgado pela polícia — foi algemado sob a acusação de ter cometido um crime que parece saído de roteiro de filme policial. A vítima? Nada menos que sua própria esposa.

Detalhes macabros emergiram durante as investigações. O sujeito, que aparentava ser um cidadão comum, teria arquitetado uma cena de suicídio para encobrir o assassinato. Só que a perícia não comprou a história — e os furos na versão dele saltavam aos olhos como um dedo sujo de tinta numa camisa branca.

Dinheiro sujo e conexões perigosas

Mas essa não era a única surpresa. Durante as buscas, os policiais descobriram que o tal empresário tinha um pé (ou melhor, os dois pés) no mundo do crime organizado. Ele estaria lavando dinheiro para uma facção que atua na região — e não, não era troco de pinga. Valores expressivos circulavam por suas mãos.

"Quando a gente começou a fuçar a vida financeira dele, caiu a ficha", contou um delegado que preferiu não se identificar. "O sujeito tinha uma vida dupla que faria qualquer agente secreto corar de inveja."

As contradições que derrubaram a farsa

  • Cena do crime manipulada de forma amadora — "Parecia trabalho de estudante de teatro", brincou um perito
  • Extratos bancários com movimentações suspeitas que não batiam com sua declaração de imposto de renda
  • Mensagens trocadas com números não identificados dias antes do crime

O que mais impressiona? A frieza. Enquanto a família da vítima chorava a perda, ele — pasmem — continuou indo trabalhar normalmente, como se nada tivesse acontecido. Até tentou marcar reuniões de negócios no dia seguinte ao crime!

Agora, o suposto assassino vai responder não só pelo feminicídio, mas também por associação ao crime organizado e lavagem de dinheiro. A justiça piauiense já adiantou que vai pedir a prisão preventiva — e, pelo visto, dessa vez ele não vai poder forjar sua própria inocência.