Líder de facção cearense é capturado em condomínio luxuoso de São Luís — veja detalhes
Chefe de facção preso em condomínio de luxo em São Luís

Não era um dia qualquer no Residencial Jardins do Atlântico, um daqueles condomínios onde o dinheiro parece escorrer pelas paredes. Um silêncio incomum — do tipo que faz até o barulho do ar-condicionado parecer suspeito — antecedeu a chegada dos agentes.

Por volta das 5h47, enquanto a cidade ainda bocejava, a Polícia Civil abriu o verbo com uma operação que parecia saída de roteiro de filme. Alvo? "Rafael" (nome fictício), 34 anos, um dos "homens de confiança" de uma das facções mais temidas do Nordeste.

Do Ceará para o Maranhão: a rota do ouro e do perigo

O sujeito — que tinha um passaporte de crimes mais longo que lista de compras de natal — achou que podia se esconder atrás de grades douradas. Engano feio. A inteligência policial vinha rastreando seus passos desde que ele "esquentou a cabeça" no Ceará após uma série de homicídios brutais.

  • Chegou em São Luís disfarçado de "empresário"
  • Alugou uma mansão de R$ 15 mil/mês usando laranjas
  • Tinha esquema de segurança particular — que falhou redondamente

Detalhe que dá arrepios: os vizinhos juraram de pés juntos que ele era "um moço educado" que sempre dava bom dia. Até a hora em que não deu mais.

A queda do "rei sem coroa"

Quando os policiais invadiram o imóvel, encontraram mais do que esperavam:

  1. 3 celulares "blindados" (daqueles que fazem até a NSA ter inveja)
  2. R$ 87 mil em notas novas — tão novinhas que cheiravam a tinta
  3. Uma agenda com códigos que pareciam saídos de um romance de espionagem

O delegado responsável — um cara que tem cara de quem não brinca em serviço — soltou uma pérola durante a coletiva: "Achou que podia comprar o Maranhão? Comprou foi uma passagem só de ida." Duro.

Agora, o "empresário" vai trocar o piso de mármore por um beliche de concreto. E olhe lá.