
Era pra ser mais um dia comum nas ruas de Salvador, mas o barulho de tiros cortou o ar como uma faca quente na manteiga. Do lado de cá, os homens da lei. Do outro, um dos nomes mais temidos do crime baiano — conhecido nas quebradas como "Beethoven", não por gostar de música clássica, mas por ser surpreendentemente articulado para um chefe do CV.
Segundo fontes da delegacia — aquelas que sempre falam sem querer falar —, o tal Beethoven vinha sendo caçado há meses. "O cara era esperto como raposa velha", contou um investigador que pediu pra não ter o nome divulgado (óbvio). Mas dessa vez, a sorte dele acabou.
Como tudo aconteceu?
Por volta das 14h de terça-feira (22), os policiais fecharam o cerco num bairro que prefiro não nomear — afinal, ninguém quer virar alvo, né? Quando percebeu que estava encurralado, o criminoso reagiu. E como! Troca de tiros que durou uns bons 15 minutos, tempo suficiente pra assustar até os cachorros da região.
- Dois feridos (policiais, mas nada grave)
- Três casas atingidas por balas perdidas
- Um suspeito morto no local — adivinha quem?
Curiosidade macabra: no bolso de Beethoven, encontraram um celular tocando "Para Sempre" do Charlie Brown Jr. — ironia ou coincidência? Você decide.
O legado de um criminoso
Não vou romantizar bandido, mas é fato que o cara tinha história. Responsável por boa parte do tráfico na região metropolitana, ele começou como olheiro e subiu rápido na hierarquia. "Inteligente demais pra estar nessa vida", lamentou uma tia distante que preferiu não se identificar.
Agora, a pergunta que fica: quem vai assumir o lugar dele? Porque no mundo do crime, como na natureza, o vácuo de poder não dura muito. E os próximos capítulos dessa história... bom, esses a gente só vai saber quando acontecerem.