
Imagine sair de casa e, de repente, se ver no meio de um pesadelo urbano. Foi exatamente isso que aconteceu com moradores da Zona Sul de São Paulo nesta semana. Uma quadrilha especializada em arrastões — aqueles crimes rápidos e violentos que parecem saídos de um filme de ação — resolveu fazer uma verdadeira maratona do mal pela região.
Segundo relatos, os bandidos agiram como se estivessem em um roteiro previsível: chegaram de surpresa, causaram pânico e sumiram antes que a polícia pudesse reagir. Mas dessa vez, foram além — cometeram não um, mas vários crimes em sequência, como se estivessem marcando território.
O modus operandi que assustou
Os criminosos, segundo testemunhas, agiam com uma frieza que dava arrepios. Usavam motos — claro, sem placa — e pareciam ter estudado cada movimento. Roubos de celulares, carteiras, até mesmo de carros… Tudo feito em questão de minutos, enquanto as vítimas ainda processavam o susto.
"Foi como se o bairro virasse um alvo fácil", contou um morador que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-lo? Medo de represálias é real nessas horas.
Reação das autoridades
A polícia, é claro, foi acionada. Mas aqui entra aquela velha sensação de "enxugar gelo": enquanto as equipes atendiam uma ocorrência, os bandidos já estavam cometendo outro crime a quilômetros dali. Alguém aí se lembra do jogo Pac-Man, onde os fantasmas te cercam por todos os lados? Pois é.
O que mais preocupa — além do óbvio — é a sensação de impunidade. Quando criminosos agem com essa audácia, fica a pergunta: até quando?
Enquanto isso, os moradores seguem apreensivos. Muitos já mudaram rotinas, evitam sair com objetos de valor e até instalaram novos sistemas de segurança. Mas será que basta? Num país onde o cidadão comum parece sempre ter que se virar sozinho, a resposta não é tão simples.