Agiotagem Armada: Homem é Preso no Vale do Aço Usando Revolver para Cobrar Dívidas
Agiota armado é preso no Vale do Aço mineiro

Um caso de agiotagem que chamou a atenção pela violência utilizada nas cobranças teve desfecho nesta quarta-feira (30) no Vale do Aço mineiro. A Polícia Civil prendeu em flagrante um homem de 45 anos, em Coronel Fabriciano, acusado de liderar um esquema de empréstimos ilegais usando armas de fogo para intimidar devedores.

Operação Policial Apreende Arma e Munições

Durante a ação policial, os investigadores conseguiram apreender um revólver calibre 38, carregado com seis munições, além de outras três balas avulsas. As evidências coletadas confirmavam as denúncias de que o suspeito utilizava o poder de fogo como ferramenta de coerção para garantir o pagamento dos valores devidos.

Investigação Começou com Denúncias Anônimas

O caso teve início a partir de informações sigilosas repassadas à Delegacia de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (DIPP) de Ipatinga. Segundo as denúncias, o homem atuava como "agiota armado" na região, impondo condições abusivas e utilizando métodos intimidatórios que incluíam a exibição e ameaça com arma de fogo.

Flagrante Durante Tentativa de Cobrança

A prisão ocorreu no momento em que o investigado se dirigia a uma vítima para realizar mais uma cobrança. A abordagem policial foi realizada de forma estratégica, garantindo a segurança dos envolvidos e permitindo a apreensão do armamento antes que qualquer violência pudesse ocorrer.

O delegado responsável pelo caso destacou a gravidade das acusações: "Não se trata apenas de agiotagem, mas da utilização de meio violento para concretizar o crime, o que agrava consideravelmente a situação do investigado".

Procedimentos Legais e Próximos Passos

Após a prisão em flagrante, o homem foi encaminhado ao sistema prisional local. Ele responderá pelos crimes de agiotagem e porte ilegal de arma de fogo. As investigações continuam para identificar possíveis cúmplices e outras vítimas que possam não ter formalizado queixa por medo de represálias.

O caso serve como alerta para os perigos da agiotagem, prática que além de ilegal, frequentemente está associada a outros crimes mais graves contra a pessoa e o patrimônio.