Ela parecia a viúva perfeita — chorava no enterro, recebia condolências. Mas a farsa ruiu quando a polícia descobriu que aquelas lágrimas talvez escondessem um plano sinistro. Na terça-feira (23), agentes prenderam uma mulher de 38 anos em Pirajuí, interior de São Paulo, acusada de orquestrar o próprio marido.
Detalhes macabros emergiram: segundo investigadores, ela teria pago R$ 20 mil a um pistoleiro. Motivo? Um seguro de vida milionário que só poderia ser sacado… bem, você entende.
O que a polícia sabe até agora
O crime aconteceu em maio, mas só agora as peças se encaixaram. O marido — vamos chamá-lo de Carlos — foi encontrado com três tiros na cabeça numa estrada rural. Na época, parecia latrocínio. Até que:
- Um celular grampeado revelou conversas suspeitas
- Testemunhas relataram discussões sobre dívidas
- Extratos bancários mostraram saques incomuns antes do crime
O delegado responsável, em entrevista coletiva, não poupou palavras: "Isso aqui é filme de terror na vida real. Esposa que vira algoz".
Seguro: o fio da meada
Ah, os detalhes! O tal seguro — no valor de R$ 500 mil — havia sido aumentado dois meses antes do assassinato. Coincidência? A polícia acha que não. E tem mais: a viúva já tinha até gasto parte do dinheiro em uma moto zero km.
Moradores da pacata cidade de 25 mil habitantes ainda estão em choque. "Nunca imaginei isso da Dona Maria", contou uma vizinha, referindo-se à acusada pelo nome fictício. "Ela sempre trouxe pão quente pra gente…"
Enquanto isso, no xadrez, a defesa alega que há incoerências nas provas. Mas o Ministério Público já fala em homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Aguardemos os próximos capítulos dessa tragédia rural que parece saída de novela das nove — só que, infelizmente, real demais.
