
Um homem foi preso em Minas Gerais suspeito de integrar um esquema de venda de atestados médicos falsos. Segundo a Polícia Civil, o suspeito chegava a faturar R$ 5 mil por mês com a atividade ilegal.
A investigação começou após denúncias de que documentos falsificados estavam sendo utilizados para justificar faltas no trabalho e até mesmo para obter benefícios previdenciários indevidamente.
Como funcionava o esquema
De acordo com as autoridades, o suspeito:
- Oferecia os atestados falsos por valores que variavam entre R$ 50 e R$ 200;
- Utilizava carimbos e assinaturas de médicos reais, mas sem autorização;
- Atendia clientes tanto presencialmente quanto por meio de redes sociais.
Operação policial
Durante a ação, os policiais apreenderam:
- Diversos atestados médicos prontos para serem preenchidos;
- Carimbos falsos de profissionais da saúde;
- Computadores e celulares que seriam usados no esquema.
O suspeito foi levado para a delegacia e responderá pelos crimes de falsificação de documento público e estelionato. A polícia investiga se há outros envolvidos no esquema.
Riscos para quem compra atestados falsos
Além das consequências criminais, quem adquire documentos falsos pode:
- Sofrer demissão por justa causa;
- Ter problemas com a Justiça do Trabalho;
- Perder benefícios previdenciários;
- Comprometer seu histórico profissional.
A Polícia Civil orienta a população a denunciar casos semelhantes através dos canais oficiais de comunicação.