
Uma sombra paira sobre Rio Verde. A notícia que está deixando todo mundo de cabelo em pé: a polícia investiga a possibilidade de um assassino em série estar agindo na cidade. E o pior? As vítimas seguem um padrão que dá arrepios.
Três homens. Todos com idades entre 30 e 49 anos. Solteiros, morando sozinhos. Parece que alguém está escolhendo as vítimas com cuidado, quase como se tivesse uma lista. A delegada Tatiane Mota, que está à frente do caso, não usa meias palavras: "As semelhanças são fortes demais para serem coincidência".
O que as vítimas têm em comum?
Vamos aos detalhes que estão tirando o sono da população:
- José Pereira da Silva, 49 anos - encontrado morto no próprio apartamento no dia 15 de setembro
- Welbert de Souza Sena, 30 anos - assassinado em casa no dia 22 de setembro
- Wesley Rodrigues de Souza, 31 anos - corpo localizado na residência dele em 26 de setembro
Três casos em menos de duas semanas. Três homens vivendo sozinhos. Três crimes cometidos dentro das próprias casas das vítimas. Não é preciso ser especialista em criminalidade para perceber que tem coisa errada aí.
O modus operandi que assusta
O que mais está deixando os investigadores de cabelos em pé é a forma como os crimes foram cometidos. Todos os três homicídios aconteceram dentro das casas das vítimas, durante a noite. E tem mais: em dois dos casos, os corpos foram encontrados por familiares que estranharam o sumiço.
No caso de Welbert, foi a mãe quem achou o filho morto. Ela contou à polícia que foi até a casa dele depois que ele não atendia as ligações. Imagina o desespero? Chegar na casa do filho e encontrar uma cena daquelas...
Já no caso de Wesley, a tragédia foi descoberta pela irmã. Ela foi até o apartamento dele depois que ele não apareceu no trabalho. Detalhe macabro: a porta estava fechada, mas não trancada. Alguém tinha entrado - ou saído - sem fazer força.
A investigação corre contra o tempo
A delegada Tatiane Mota está coordenando as investigações e não esconde a preocupação. "Estamos trabalhando com várias hipóteses, mas a principal linha é de que se trata de um único autor", revela. A polícia já está analisando câmeras de segurança da região e coletando provas nos locais dos crimes.
O que me deixa pensando: será que o assassino conhecia as vítimas? Ou estava escolhendo alvos aleatórios que se encaixavam num determinado perfil? A verdade é que ninguém sabe ao certo - e essa incerteza é o que mais assusta.
Moradores da região estão com medo. Quem mora sozinho está tomando precauções extras, trancando portas e janelas, evitando sair à noite. É aquela sensação horrível de que ninguém está realmente seguro dentro da própria casa.
O que a polícia recomenda?
Enquanto o assassino não é pego, a orientação é clara: reforçar a segurança das residências, não abrir a porta para desconhecidos, especialmente à noite, e manter contato frequente com familiares e vizinhos.
Parece conselho de vó, mas nessas horas são as precauções mais simples que podem fazer a diferença. Vizinhos estão se organizando para ficar de olho uns nas casas dos outros - uma rede de proteção improvisada, mas que pode salvar vidas.
A pergunta que fica no ar, ecoando pelas ruas de Rio Verde: quando - e onde - esse pesadelo vai terminar? A polícia promete respostas, mas o relógio não para de correr...