Eis que a polícia fecha o cerco — e não deixa pedra sobre pedra. Dessa vez, pegou o segundo suposto envolvido naquele assassinato horrível que aconteceu num terreno baldio de Araguaína. A coisa toda foi em maio, mas só agora as peças começam a se encaixar.
O cara, de 22 anos, foi detido graças a um mandado de prisão temporária. Cinco dias de cana, pelo menos — tempo suficiente para que os investigadores respirem aliviados e a população, quem sabe, sinta um pouco mais de segurança.
Mas calma, que a história não para por aí. O primeiro suspeito — esse já tinha sido preso antes — teria sido o autor material do crime. Já o que acabou de ser capturado… bem, a polícia acredita que ele deu uma força. Participação, cumplicidade, seja como quiser chamar.
E não pense que foi fácil. A Polícia Civil ralou bastante nessa investigação. Reviu imagens, ouviu testemunhas, cruzou dados — aquele trabalho de formiga que ninguém vê, mas que no fim das contas é o que prende bandido.
O mais curioso — ou triste, depende do ponto de vista — é que a vítima e os suspeitos se conheciam. Mais um daqueles casos em que a violência nasce entre pessoas próximas, e não de um assalto ou briga de rua qualquer.
O corpo foi encontrado no chão, já em estado de decomposição. Nada de documento, nada de identidade — só a cena triste de uma vida interrompida à força.
Agora, os dois suspeitos estão atrás das grades. E a investigação continua — porque pode ter mais gente envolvida, ou detalhes que ainda não vieram à tona.
Enquanto isso, Araguaína fica naquele misto de alívio e apreensão. Alívio porque a polícia agiu. Apreensão porque… bem, violência é assim — um problema que a gente nunca sabe quando vai dar as caras de novo.
