
Era mais um dia comum no comércio local quando a operação das polícias Civil e Militar colocou um ponto final numa atividade que vinha enganando consumidores. Um homem, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, foi surpreendido vendendo bebidas que não eram exatamente o que prometiam nos rótulos.
O que poucos sabiam — e que agora veio à tona — é que todo esse esquema tinha um pé em outro estado. As mercadorias falsificadas, pasmem, eram adquiridas diretamente em São Paulo e depois revendidas aqui no Espírito Santo como se fossem legítimas. Uma viagem longa para enganar pessoas desprevenidas.
Operação conjunta fecha o cerco
Na última quarta-feira, tudo mudou. Uma ação coordenada entre as duas polícias resultou na apreensão de nada menos que 56 garrafas de bebidas que estavam longe de ser originais. E não era pouco: 48 unidades de gin e outras 8 de vodka que, vamos combinar, não passavam de imitações baratas.
O detalhe que chama atenção — e isso é importante destacar — é que o indivíduo foi preso em flagrante. Não deu tempo nem de reagir quando as autoridades chegaram com todos os protocolos. Acho que ele não esperava que o negócio iria desmoronar tão rápido.
De São Paulo para o ES: a rota das falsificações
O que me deixa pensativo é como essas mercadorias conseguem circular entre estados quase que livremente. O sujeito comprava em São Paulo, trazia para cá e revendia como se fosse a coisa mais normal do mundo. O pior é que muitas pessoas compravam sem desconfiar de nada — confiavam no rótulo, na embalagem...
Mas a verdade é que não passava de uma farsa cuidadosamente montada. E o pior de tudo: quem comprava essas bebidas poderia estar colocando a saúde em risco. Não se sabe que tipo de substâncias eram usadas nessas falsificações.
Agora o caso está nas mãos da Justiça. O homem preso vai responder pelos seus atos, e tomara que isso sirva de exemplo para outros que pensam em seguir pelo mesmo caminho. O consumidor merece respeito, e a lei existe para ser cumprida.