PF Desvenda Rota do Metanol: Investigação Aponta Origem de Intoxicações em SP
PF investiga origem do metanol em SP

O caso das intoxicações por metanol em São Paulo ganhou um novo capítulo — e promete render muita tinta nos jornais. A Polícia Federal decidiu meter a colher no assunto, e não é por pouco. Vamos entender o que está acontecendo?

Pois é, a coisa é séria. A PF resolveu abrir um inquérito para desvendar de onde saiu esse metanol que causou tanto estrago. E olha, não vai ser uma investigação qualquer: eles querem mapear toda a cadeia de distribuição, desde a origem até chegar nas mãos das vítimas. Parece filme de suspense, mas é a realidade paulista.

O que se sabe até agora?

Bom, vamos por partes. As intoxicações aconteceram — isso todo mundo já sabe. O que pouca gente imagina é a complexidade por trás desse rastreamento. Metanol não é algo que se compra na padaria da esquina, certo? A PF suspeita que a substância pode ter sido desviada de algum uso industrial legítimo ou, pior ainda, fazer parte de um esquema maior.

O delegado responsável pelo caso — que preferiu não se identificar — comentou, entre um café e outro, que "estamos diante de uma teia complexa". E completa: "Cada fio que puxamos nos leva a novos caminhos, alguns bastante surpreendentes".

E as vítimas?

Aqui é que a coisa fica complicada de verdade. Muitas das pessoas intoxicadas sequer sabiam que estavam consumindo algo perigoso. Umas achavam que era bebida comum, outras foram vítimas de produtos adulterados. O problema é que metanol, quando ingerido, é traiçoeiro — os sintomas podem demorar horas para aparecer, e aí já era.

Os hospitais da região registraram casos que variam desde mal-estar leve até situações gravíssimas, com necessidade de hemodiálise. Tem gente que ainda está internada, lutando pela vida. É de cortar o coração.

Mas por que a PF entrou no caso?

Excelente pergunta! A Polícia Federal geralmente mexe em casos que envolvem crime organizado, tráfico interestadual ou, como neste caso, quando há indícios de que a origem do problema pode estar em mais de um estado. A suspeita é que esse metanol pode ter "viajado" antes de chegar em São Paulo.

E tem mais: a investigação não vai focar apenas no "quem", mas principalmente no "como". Como essa substância circulou? Por quais caminhos? Quem facilitou sua distribuição? São perguntas que ecoam nos corredores da PF.

Um agente veterano, que pediu para não ter o nome divulgado, resumiu bem: "Quando aparece um caso desses, geralmente é a ponta do iceberg. Pode ter certeza que tem muita coisa por baixo".

O que esperar?

Bom, se depender da PF, podemos esperar ações concretas nas próximas semanas. Eles já estão colhendo depoimentos, analisando registros de compra e venda de produtos químicos, e cruzando dados com outros estados.

O ministério público também está de olho — e quando esses dois se juntam, a coisa costuma esquentar. Resta saber quantos envolvidos vão aparecer nessa história toda.

Enquanto isso, a recomendação para a população continua a mesma: cuidado redobrado com o que se consome, especialmente bebidas de origem duvidosa. Melhor prevenir que remediar — e nesse caso, o remédio pode ser tarde demais.

O caso segue em investigação, e promete render ainda muitos capítulos. Fiquem de olho!