Metanol Mata em Itu: Polícia Desvenda Trama de Bebidas Fatais que Chocou a Cidade
Metanol mata 2 em Itu: polícia investiga bebidas adulteradas

A coisa começou de forma tão comum, sabe? Um happy hour qualquer, uma cerveja com os amigos. Mas em Itu, o que era pra ser diversão virou pesadelo. E olha que a gente sempre acha que essas coisas acontecem longe, né? Só nos noticiários de outras cidades.

Dois homens não resistiram. Morreram intoxicados por metanol — aquele álcool industrial que ninguém em sã consciência beberia voluntariamente. A polícia tá com o fio desencapado, tentando entender como esse veneno foi parar no copo das pessoas.

O rastro do perigo

Pensa só na situação: você compra uma bebida achando que é uma coisa e na verdade tá levando um coquetel mortal pra casa. É de arrepiar. As investigações tão mostrando que o problema pode estar em garrafas de cachaça e outras bebidas alcoólicas que circulam por aí.

Os dois casos fatais aconteceram em setembro, mas o que mais preocupa é que podem ter outros por aí. A delegada Bruna Camargo, que tá coordenando as investigações, falou algo que dá calafrio: "Estamos mapeando todo o caminho percorrido por essas bebidas, desde o fabricante até o consumidor final".

Como identificar o perigo?

O metanol é traiçoeiro. Os sintomas podem ser confundidos com uma bebedeira comum no começo, mas aí vem a encrenca:

  • Visão embaçada ou turva — a pessoa começa a ver tudo meio esquisito
  • Dor de cabeça que não passa com remédio comum
  • Tontura além do normal
  • Náuseas e vômitos persistentes
  • Em casos graves, até convulsões

O pior é que esses sintomas podem demorar horas pra aparecer. A pessoa bebe, acha que tá tudo bem, e quando percebe já tá com o organismo todo comprometido.

A caçada pelos responsáveis

A polícia civil não tá medindo esforços. Eles tão seguindo várias pistas ao mesmo tempo — desde a possibilidade de um lote específico contaminado até a hipótese mais sombria de adulteração intencional.

Imagina o trabalho dos investigadores? Tem que rastrear cada estabelecimento que vendeu as bebidas, cada fornecedor, cada intermediário. É um quebra-cabeça gigante, mas tão avançando peça por peça.

O que me deixa pensativo é que isso poderia acontecer com qualquer um de nós. Você vai no boteco da esquina, compra aquela cachaça que sempre comprou, e de repente... bom, melhor nem completar o pensamento.

E agora, o que fazer?

Enquanto a polícia não prende os responsáveis, o jeito é ficar esperto. Algumas dicas básicas podem salvar vidas:

  1. Desconfie de preços muito baixos — quando a esmola é demais, o santo desconfia, né?
  2. Observe a embalagem — lacres violados, rótulos mal colados ou com informações confusas são sinais de alerta
  3. Compre em estabelecimentos confiáveis — aquele camelô que aparece do nada vendendo bebida barata pode estar oferecendo perigo
  4. Na dúvida, não compre — melhor gastar um pouco mais do que arriscar a saúde

A situação em Itu serve de alerta pra todo mundo. É daquelas notícias que a gente lê e fica com aquela sensação ruim, sabe? Aquele frio na barriga. Porque no fundo a gente sabe que poderia ser conosco, com um familiar, com um amigo.

Enquanto isso, as famílias das vítimas tentam entender o inexplicável. Como algo tão simples — uma bebida entre amigos — pode terminar em tragédia? A polícia promete respostas em breve. Tomara que encontrem os responsáveis rápido, antes que mais vidas sejam perdidas.