Justiça liberta homem que destruiu relógio histórico do Palácio do Planalto em 1981
Justiça liberta homem que quebrou relógio histórico do Planalto

Um homem que ficou conhecido por destruir um relógio histórico do Palácio do Planalto em 1981 foi solto pela Justiça nesta semana. O caso, que completou mais de quatro décadas, voltou à tona após a decisão judicial que determinou a liberdade do acusado.

O relógio, considerado uma peça de grande valor histórico e cultural, foi danificado durante um protesto político. Na época, o ato foi classificado como vandalismo e o responsável foi condenado. No entanto, após anos de processos judiciais, a Justiça entendeu que não há mais motivos para mantê-lo preso.

O que aconteceu em 1981?

Em 1981, durante um período conturbado da política brasileira, um grupo de manifestantes invadiu o Palácio do Planalto. Entre os atos de vandalismo, um homem quebrou o relógio histórico que ficava em uma das salas do prédio. O objeto, que pertencia ao acervo do palácio, tinha mais de 100 anos de existência.

O caso ganhou grande repercussão na época, e o autor do dano foi identificado e preso. A destruição do relógio foi interpretada como um símbolo de revolta contra o governo.

Decisão da Justiça

Após mais de 40 anos, o Tribunal de Justiça revisou o caso e decidiu pela liberação do homem, considerando fatores como tempo de prisão, comportamento e a natureza do crime. A defesa argumentou que o ato foi cometido em um contexto político específico e que o réu já cumpriu pena suficiente.

O Ministério Público, por outro lado, manifestou preocupação com a decisão, alegando que crimes contra o patrimônio histórico devem ser tratados com rigor. Apesar disso, a soltura foi mantida.

Repercussão

A decisão judicial reacendeu o debate sobre a preservação do patrimônio público e a impunidade em casos de vandalismo. Especialistas em direito e história questionam se a punição foi adequada e se a Justiça está sendo branda com crimes contra bens culturais.

Enquanto isso, o relógio destruído nunca foi totalmente restaurado e hoje é lembrado como um símbolo de um período turbulento da história do Brasil.