Homem confessa assassinato brutal no Rio e alega abuso sexual na infância como motivação
Homem confessa crime brutal no RJ e alega abuso na infância

Um crime que deixaria até os mais endurecidos de estômago em choque. Na Zona Oeste do Rio, um homem de 42 anos — cuja identidade ainda não foi totalmente revelada — confessou ter matado e esquartejado um suposto amigo. Mas o que realmente faz esse caso sair do trivial são os motivos que ele apresentou.

Segundo o acusado, durante o interrogatório, os fantasmas do passado voltaram assombrar. Ele alega ter sofrido abusos sexuais quando criança — e que a vítima, anos depois, teria sido cúmplice desses crimes. "Foi como se eu visse todos aqueles monstros nele outra vez", disse, em depoimento que arrepiou até os investigadores mais experientes.

Os detalhes macabros

A polícia encontrou partes do corpo da vítima em sacolas plásticas, descartadas como lixo comum. O local? Um terreno baldio em Campo Grande, região que já viu muita coisa, mas dificilmente algo tão sinistro. Os peritos trabalharam por horas sob um sol de rachar, tentando reconstruir o quebra-cabeça humano deixado pelo assassino.

Curiosamente — ou talvez previsivelmente — o acusado não demonstrou remorso inicial. "Fiz o que tinha que fazer", teria dito aos policiais, antes de começar a chorar convulsivamente minutos depois. Psicólogos que acompanham o caso suspeitam de transtornos não diagnosticados.

A defesa improvável

O advogado do réu, um experiente criminalista conhecido por casos polêmicos, já sinalizou que usará o histórico de abuso como justificativa. "Ninguém nasce monstro, se torna um pelas circunstâncias", argumentou, em entrevista breve à imprensa. Especialistas, porém, duvidam que essa estratégia vá colar — afinal, entre sofrer violência e cometer um ato tão extremo, há um abismo que poucos jurados estão dispostos a perdoar.

Enquanto isso, familiares da vítima — um eletricista de 38 anos que, segundo vizinhos, "nunca arrumou confusão" — tentam entender como tudo aconteceu. "Ele só foi ajudar um amigo, e acabou assim", lamentou uma prima, entre lágrimas. A ironia cruel? O assassino e a vítima aparentemente compartilhavam histórias de infância similares, mas reagiram de formas diametralmente opostas.