Foragido por homicídio na Bahia é preso durante julgamento online no Piauí — veja os detalhes
Foragido preso durante julgamento online no Piauí

Era um dia comum em Simões, no Piauí, até que a tela do computador virou palco de uma cena que nem roteirista de Hollywood ousaria imaginar. Enquanto juízes, advogados e réu discutiam o caso por videoconferência, a Polícia Civil fez seu movimento — e o acusado, que respondia por homicídio na Bahia, descobriu que a tecnologia pode ser uma aliada da lei.

O sujeito, cujo nome não foi divulgado (afinal, ele já teve seus quinze minutos de fama), achou que poderia escapar da Justiça participando do julgamento de forma remota. Mal sabia ele que os policiais já estavam de olho — e com mandado de prisão em mãos.

Como tudo aconteceu?

Segundo fontes próximas ao caso, o indivíduo estava foragido há meses. A vítima? Um homem assassinado na Bahia, em circunstâncias que ainda estão sendo investigadas. O réu, confiante demais — ou talvez ingênuo —, achou que um julgamento virtual seria uma forma segura de se defender sem correr riscos.

Errou feio.

Os agentes, que já monitoravam seus passos, agiram rápido. Enquanto a sessão seguia, eles chegaram ao local onde o acusado estava conectado — e, sem alarde, fizeram a abordagem. Imagina só: discutir artigos do Código Penal e, de repente, ouvir a voz firme de um policial dizendo "está preso". Digno de um episódio de Law & Order, não?

O que diz a lei?

Parece brincadeira, mas a legislação permite prisões em flagrante mesmo durante audiências virtuais. Afinal, se o crime é grave, não importa se o sujeito está no conforto de casa ou no meio de uma videoconferência — a Justiça chega de qualquer jeito.

E olha que essa não é a primeira vez que algo assim acontece. Em 2023, um caso parecido rolou no Paraná, onde um traficante foi pego assistindo à própria sentença pelo celular. A moral da história? Criminoso que se preze deveria evitar tribunais, mesmo os digitais.

O que vem agora? O foragido vai responder pelo homicídio na Bahia e, provavelmente, por outros delitos que surgirem na investigação. Enquanto isso, a população de Simões ganhou um assunto novo para as rodas de conversa — e a polícia, mais uma vitória para comemorar.