O que era pra ser um simples monitoramento virou um verdadeiro quebra-cabeça pra justiça. Um homem — cujo nome a gente até poderia mencionar, mas pra quê dar ibope? — decidiu que regras são meras sugestões. Condenado por crimes cometidos lá nos idos de 1981 (sim, época da lambreta e do rock'n'roll), ele achou por bem testar os limites do sistema.
E olha só como o destino prega peças: depois de usar uma tornozeleira eletrônica que mal dava pra esconder sob a barra da calça, o sujeito simplesmente... cortou o acessório. Não foi um acidente, não foi um mal-entendido. Foi pura e simplesmente um "tô nem aí" pra lei.
O que diz a justiça?
Os juízes — aqueles mesmos que normalmente levam meses pra decidir sobre um habeas corpus — agiram rápido como um raio. Prisão preventiva decretada antes que você termine de ler esta matéria. Parece que quando o assunto é fugir do controle, o sistema acorda do seu sono profundo.
E não é que a história tem um quê de déjà vu? Em 2022, o mesmo indivíduo já havia dado um passeio não autorizado pelo sistema prisional. Dessa vez, porém, a justiça prometeu (ou pelo menos tentou parecer convincente) que não vai rolar bis.
Detalhes que fazem diferença:
- Crimes cometidos durante o ano de 1981 — quando o Brasil ainda respirava os ares da abertura política
- Tornozeleira eletrônica rompida sem cerimônia, como se fosse um cordão de sapato velho
- Prisão preventiva decretada às pressas, num raro momento de eficiência judicial
Enquanto isso, nas ruas, a pergunta que não quer calar: será que dessa vez o sistema vai conseguir manter atrás das grades alguém que claramente tem mais experiência em fugir do que os agentes têm em capturar?
