
A coisa toda aconteceu numa terça-feira dessas, primeiro de outubro, e pegou todo mundo de surpresa em Picos. Um fisioterapeuta — imagina só, um profissional da saúde — que estava detido sob suspeita de latrocínio, simplesmente voltou pra casa após uma audiência de custódia.
O caso é daqueles que dão nó na cabeça da gente. O tal profissional, cujo nome a gente não pode divulgar ainda porque a investigação tá correndo, teria participado de um roubo que terminou em morte. E olha que a vítima era um homem de 62 anos — coisa mais triste.
Como Tudo Aconteceu
Pois é, a história começa no dia 28 de setembro, um sábado daqueles que ninguém esquece. Por volta das 19h30, na Rua Rui Barbosa — aquela região central de Picos —, o crime aconteceu. Dois homens chegaram armados e anunciaram o assalto.
Mas aí a coisa fugiu do controle. Um tiro foi disparado, atingindo o idoso no tórax. O que era pra ser só um roubo virou latrocínio, que é como a lei chama quando o crime de roubo resulta em morte.
A Investigaçã
A Polícia Civil, esses heróis anônimos, não perdeu tempo. Em menos de 48 horas — um trabalho digno de cinema —, já tinha identificado e localizado os suspeitos. Dois homens, um de 28 e outro de 30 anos, foram presos na segunda-feira, dia 30.
Mas e o fisioterapeuta? Bom, ele foi detido um pouquinho depois, na terça-feira. A polícia acredita que ele teria participado do planejamento do crime. Planejamento! Um cara que deveria estar cuidando da saúde das pessoas.
A Audiência Que Mudou Tudo
Aí vem a parte que mais tá dando o que falar. O fisioterapeuta foi levado pra audiência de custódia — aquela que todo preso tem direito — e o juiz decidiu pela soltura. Soltura! Com medidas cautelares, claro, mas mesmo assim.
Enquanto isso, os outros dois suspeitos continuam atrás das grades no CDP de Picos. A diferença de tratamento tá deixando a comunidade com a pulga atrás da orelha.
O Que Diz a Lei
Latrocínio é um dos crimes mais graves do nosso Código Penal. A pena pode chegar a 30 anos de prisão. Trinta anos! E não tem direito a fiança. Mas parece que nesse caso as coisas tomaram um rumo diferente.
O que me deixa pensando é: será que a condição de profissional da saúde influenciou na decisão? Ou será que a polícia ainda não tinha provas suficientes contra ele? São perguntas que ficam no ar.
A Reação das Redes
Nas redes sociais, o povo não tá nada contente. Tem gente falando que é mais um caso de 'justiça para ricos' — mesmo sem saber a situação financeira do fisioterapeuta. Outros lembram que ele é só suspeito, que no Brasil todo mundo é inocente até que se prove o contrário.
Mas convenhamos: a imagem de um profissional da saúde envolvido num crime desses é de cortar o coração. A gente confia nossa saúde — e às vezes até a vida — nas mãos desses profissionais.
Enquanto isso, a investigação continua. A Polícia Civil promete que não vai descansar enquanto não esclarecer todos os detalhes desse caso que tá tirando o sono da população de Picos.