
O que leva um filho a cometer o impensável contra o próprio pai? Essa pergunta ecoa pelos corredores da delegacia depois de uma descoberta que deixou até os investigadores mais experientes de cabelo em pé. A tal dívida — pasmem — girava em torno de R$ 2,2 milhões, uma fortuna que, na visão da polícia, teria sido o estopim para uma tragédia familiar.
O advogado Sérgio Rassi, conhecido na cena jurídica goiana, foi encontrado sem vida dentro do próprio escritório, localizado num bairro nobre de Goiânia. A cena do crime, segundo relatos, era de cortar o coração — documentos espalhados, a rotina de um profissional interrompida pela violência.
O peso dos milhões
O delegado Ronaldo Cardoso, que comanda as investigações, soltou a bomba em entrevista coletiva: "Tudo indica que a motivação está ligada à venda de uma fazenda da família". E completou, com aquela cara de quem já viu de tudo: "O suspeito tinha uma dívida que beirava os R$ 2,2 milhões, e acreditamos que a negociação do imóvel gerou o conflito".
Pensa só na situação: uma relação pai e filho, supostamente abalada por questões financeiras de fazer qualquer um perder o sono. A tal fazenda — ainda não revelaram onde fica exatamente — virou o centro de uma tempestade perfeita entre herança, expectativas e, agora, uma acusação de homicídio.
Os detalhes que assustam
O filho, cujo nome a polícia prefere não divulgar por enquanto, já está atrás das grades. A prisão aconteceu rápido, coisa de 24 horas depois do crime. E olha que curioso: ele não estaria sozinho. A investigação corre atrás de pistas sobre um possível comparsa.
O que me deixa pensando: como uma discussão sobre bens familiares chega a esse ponto extremo? Parece aqueles casos que a gente vê em filme, mas acontece na vida real, aqui do nosso lado.
O delegado Cardoso foi enfático: "Estamos reconstruindo minuciosamente os últimos momentos do advogado e o relacionamento entre pai e filho". E arrematou com uma daquelas frases que dão arrepio: "O valor da dívida certamente foi um elemento crucial nessa história triste".
O que vem por aí
A polícia agora mergulha fundo na vida financeira de todos envolvidos. Contas bancárias, movimentações estranhas, transações imobiliárias — tudo está sob o microscópio dos investigadores.
Enquanto isso, a família Rassi enfrenta o luto e o choque de ver seu nome envolvido num caso que mistura dinheiro, herança e a perda trágica de um pai para as mãos do próprio filho. Uma daquelas histórias que a gente torce para nunca acontecer com ninguém, mas que serve de alerta sobre como questões materiais podem, às vezes, cegar até os laços mais sagrados.
O caso continua sob investigação, e novas revelações — tenho certeza — ainda vão surgir. A justiça, como sempre, promete seguir seu curso, não importa o tamanho da conta bancária envolvida.