
Numa reviravolta que parece saída de um roteiro de suspense, a Polícia Civil do Pará prendeu nesta segunda-feira (22) um empresário do setor de eventos sob a acusação de planejar o assassinato de um radialista local. O caso, que já vinha sendo investigado há semanas, ganhou contornos dramáticos quando detalhes macabros vieram à tona.
Segundo fontes próximas ao inquérito, o suspeito — cujo nome não foi divulgado para não atrapalhar as investigações — teria contratado pistoleiros para eliminar o comunicador. Motivo? Uma rixa pessoal que, pasmem, começou por causa de uma dívida não honrada em um evento corporativo. Coisa de cinema, não?
Os bastidores do crime
Detalhes obtidos com exclusividade revelam que:
- O empresário teria feito pesquisas suspeitas na internet sobre métodos de assassinato semanas antes do planejado crime
- Há indícios de que ele chegou a marcar encontros com indivíduos ligados ao crime organizado na região
- O radialista, que preferiu não se identificar, já havia recebido ameaças veladas
"Quando a gente vê um caso desses, parece até coisa de novela das nove", comentou um delegado envolvido nas investigações, que pediu para não ser identificado. "Mas infelizmente é a pura realidade."
Reação da comunidade
O meio comunicacional paraense está em polvorosa. Colegas do radialista ameaçado se disseram "chocados" e "aterrorizados" com a possibilidade de perder mais um profissional para a violência — que, diga-se de passagem, já fez várias vítimas no estado nos últimos anos.
Numa rua movimentada de Belém, onde o empresário tinha seu escritório, vizinhos comentavam entre si sobre a prisão. "Nunca imaginei que aquele homem quieto pudesse estar envolvido numa coisa dessas", disse uma senhora que preferiu não se identificar, enquanto ajustava os óculos com mãos trêmulas.
Agora, o que todo mundo quer saber é: será que essa prisão vai desencadear uma investigação maior sobre as conexões entre o mundo dos negócios e o crime organizado na região? Só o tempo — e o trabalho diligente das autoridades — poderá responder.