Dono de supermercado em Borba é preso por vender carne estragada e produtos vencidos — crime contra a saúde pública
Dono de mercado preso por vender carne podre em Borba-AM

Era para ser um dia comum na pequena Borba, interior do Amazonas. Mas a rotina da cidade foi sacudida por uma descoberta no mínimo repugnante. Aquele supermercado, que muitos frequentavam sem desconfiar de nada, escondia um perigo silencioso nas prateleiras.

Numa ação que mistura nojo e indignação, a polícia prendeu o dono do estabelecimento — flagrado vendendo, pasmem, carne em estado deplorável e uma série de produtos com data de validade mais vencida que promessa de político. A cena descrita pelos fiscais? Carnes com coloração alterada e odor fétido, além de enlatados que já deveriam estar num museu da vergonha alheia.

"Isso não é só falta de higiene, é crime contra a população"

O delegado responsável pelo caso não escondeu a revolta. "Quando a ganância fala mais alto que a saúde das pessoas, temos que agir rápido", disparou, enquanto os fiscais sanitários recolhiam as "provas" do delito — produtos que mais pareciam armadilhas para os clientes desavisados.

Moradores da região, ao saberem da notícia, ficaram entre o choque e a raiva. "Eu comprava lá toda semana!", confessou Dona Maria, aposentada, enquanto revirava a geladeira mental em busca de possíveis problemas de saúde recentes. Será que aquela "indisposição" do mês passado tinha explicação?

O que diz a lei

  • Vender produtos alimentícios em condições impróprias pode render de 2 a 5 anos de cadeia
  • Multas podem chegar a R$ 1,5 milhão em casos graves
  • O estabelecimento corre risco de fechamento definitivo

Enquanto isso, o comerciante — que preferiu não gravar depoimento — aguarda o julgamento tentando explicar o inexplicável. A defesa alega "falha no controle de estoque", mas os fiscais garantem: "Isso aqui foi escolha, não descuido".

O caso serve de alerta para consumidores de todo o país. Na próxima ida ao mercado, vale a pena dar aquela olhada extra nas datas e no aspecto dos produtos. Porque, como diz o ditado popular: "O barato pode sair caro — muito caro mesmo".