Dentista morre em cela em SC: TRT classifica caso como grave e promete acompanhar de perto
Dentista morre em cela em SC: TRT classifica caso como grave

Um caso que deixou todo mundo de cabelo em pé. Na terça-feira (23), o dentista Alessandro Vieira, de 41 anos, foi encontrado morto numa cela da Polícia Civil em Itajaí — e o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) já deu o veredito: situação gravíssima, daquelas que não dá pra engolir em seco.

Segundo fontes próximas ao caso, o profissional — que tinha uma clínica dental em Balneário Camboriú — estava detido desde segunda-feira (22) por uma dívida trabalhista. Coisa de R$ 30 mil. Nada que justificasse o desfecho trágico.

O que se sabe até agora?

Eis o que tá pegando:

  • O corpo apresentava marcas de violência — e a família tá desesperada por respostas
  • O TRT-SC emitiu nota dizendo que vai "acompanhar com lupa" as investigações
  • A Polícia Civil jura de pé junto que seguiu todos os protocolos (mas ninguém tá comprando essa versão)

"Isso aqui tá com cheiro de coisa errada", soltou um advogado que prefere não se identificar. E não é pra menos. Como um cara preso por dívida — crime não violento, diga-se — acaba morto em custódia?

Repercussão e próximos passos

O TRT, que originalmente só queria receber o que era devido, agora se vê no meio de um barril de pólvora. A presidente do tribunal, desembargadora Teresa Cotosky, foi enfática: "Não vamos deixar isso passar em branco".

Enquanto isso, na delegacia, o clima é de tensão máxima. Dois agentes já foram afastados — "medida padrão", dizem por lá. Mas pra família do dentista, padrão mesmo é a sensação de injustiça que só cresce.

Ah, e detalhe: o laudo preliminar do IGP aponta asfixia como causa da morte. Só que ninguém ainda explicou como diabos isso aconteceu dentro de uma cela vigiada.

O Ministério Público já acordou pra caso e prometeu "apurar com rigor". Resta saber se dessa vez as promessas vão sair do papel — ou se vai ser mais um daqueles casos que a gente esquece na próxima semana.