Carisma e alegria: quem era o dentista encontrado morto em cela na Grande Florianópolis?
Dentista carismático morre em cela na Grande Florianópolis

Era um daqueles rostos que iluminavam qualquer ambiente. Com um sorriso fácil e uma energia contagiante, o dentista — cujo nome não foi divulgado — era aquele tipo de pessoa que deixava marcas positivas por onde passava. Mas essa história, infelizmente, terminou de um jeito que ninguém esperava.

Na última terça-feira (23), ele foi encontrado sem vida em uma cela da Penitenciária Agrícola de Palhoça, na Grande Florianópolis. Detalhe macabro: o corpo estava pendurado por uma corda. As autoridades ainda investigam se foi suicídio ou algo mais sinistro.

O profissional que conquistava pacientes

Quem o conhecia descreve um homem "de alma leve", que transformava consultórios em espaços de descontração. "Ele fazia piada até durante os procedimentos mais chatos", conta uma paciente que prefere não se identificar. "Dava medo de dentista? Com ele, era impossível."

Não à toa, sua agenda vivia lotada. Pacientes fiéis seguiam seu trabalho há anos — alguns desde a época da faculdade. "Tinha aquela rara combinação de competência técnica e humanidade", lembra um colega de profissão.

O lado menos conhecido

Por trás do carisma público, porém, havia batalhas particulares. Problemas judiciais recentes o levaram àquela cela. "Ninguém imaginava que ele pudesse estar nessa situação", comenta um vizinho. "Sempre parecia tão... bem resolvido."

As circunstâncias exatas da morte ainda são nebulosas. A Secretaria de Administração Prisional confirmou o óbito, mas evitou especulações. "O caso está sob análise", limitou-se a dizer um porta-voz.

Enquanto isso, entre amigos e familiares, resta o vazio. E muitas perguntas sem resposta. Como alguém que dedicou a vida a cuidar dos outros pôde ter um fim tão solitário? A resposta, se é que existe, talvez nunca venha à tona.