
O clima pesado tomou conta da Lapa na última terça-feira, quando a Polícia Civil finalmente prendeu um casal que estava foragido – e que, pasmem, é acusado de uma morte brutal depois de um show de punk. A coisa toda aconteceu no famoso bairro boêmio do Rio, e olha, os detalhes são mais sombrios do que você imagina.
Segundo as investigações – que avançaram a passos largos –, a vítima, uma mulher de 43 anos, teria sido agredida com uma garrafa pelo homem do casal. Sim, uma garrafa. O motivo? Uma discussão besta, daquelas que começam do nada e terminam em tragédia. A briga aconteceu no meio da multidão, no calor do momento, e resultou em ferimentos graves na cabeça da mulher.
E não parou por aí. A companion dele, a mulher que compõe o casal, também participou da agressão. Duas contra uma. A vítima ainda foi socorrida – correndo contra o tempo – para um hospital local, mas não resistiu. Morreu por traumatismo craniano. Uma fatalidade evitável, dessas que deixam a gente pensando no quanto a violência é imprevisível.
A fuga e a captura
Os dois fugiram. Sumiram no mapa. Mas a polícia não esmoreceu: as digitais do homem foram encontradas na garrafa usada como arma. Provas materiais não mentem. E a justiça, então, decretou a prisão preventiva de ambos.
Eles foram localizados e presos nesta terça-feira (23), na Zona Norte do Rio. Agora, respondem por homicídio doloso – quando se assume o risco de matar. A defesa, claro, deve alegar outra coisa. Sempre alega.
O caso chocou frequentadores da cena punk carioca e levantou debates sobre violência em eventos culturais. A Lapa, que é símbolo de resistência e cultura, viu mais um episódio triste manchar sua história.
E aí, o que a gente aprende com isso? Que discussões bestas podem ter finais catastróficos. E que a justiça – ainda que devagar – acaba alcançando.