
O Acre não esquece — e a Justiça tampouco perdoa. Nesta terça-feira (13), o Tribunal de Justiça local manteve a sentença de 45 anos de prisão para Edvan Oliveira, o homem que, em um daqueles dias que viram de cabeça para baixo a vida de uma família, matou um jovem e deixou o irmão da vítima gravemente ferido.
Parece ficção, mas é a mais crua realidade: o crime aconteceu em 2022, num bairro de Rio Branco, e desde então a dor da família só aumentou. Oliveira foi condenado por homicídio qualificado (ou seja, com agravantes que deixam o crime ainda mais repugnante) e tentativa de assassinato. E agora, depois de recursos e mais recursos, a Justiça confirmou — a sentença vai pegar, e vai pegar forte.
Os detalhes que arrepiam
Não foi um crime qualquer. O que começou como uma discussão banal terminou em tragédia: Oliveira sacou uma arma e, sem hesitar, disparou contra os dois irmãos. Um morreu no local. O outro sobreviveu por pouco — e carrega até hoje as marcas físicas e emocionais daquele dia.
O Tribunal manteve a decisão da primeira instância, e os desembargadores foram claros: "Não há como mitigar a pena diante da brutalidade dos fatos". Traduzindo? O criminoso vai cumprir os 45 anos na íntegra, sem direito a redução por bons comportamentos ou qualquer outro benefício.
E agora?
Enquanto Oliveira se prepara para passar as próximas décadas atrás das grades, a família das vítimas tenta reconstruir a vida. É difícil, quase impossível, mas a decisão judicial traz um alento — ainda que pequeno — para quem sofreu na pele a violência que, infelizmente, virou rotina em muitos cantos do país.
E você, o que acha? Será que 45 anos são suficientes para pagar por uma vida perdida e outra marcada para sempre? A Justiça parece ter respondido — mas a sociedade ainda debate.