
O tribunal de Santa Catarina não teve dúvidas: 51 anos atrás das grades para quem tirou uma vida a golpes de faca. O crime, que deixou a cidade em estado de choque no ano passado, finalmente teve seu desfecho judicial.
Era uma tarde como qualquer outra quando o pesadelo começou. Ele — que não aceitava o fim do relacionamento — armou-se com uma faca de cozinha e foi até o local onde a ex-companheira trabalhava. O que se seguiu foi uma cena digna dos piores filmes de terror: 17 facadas desferidas com ódio e frieza.
Os detalhes que arrepiaram até os investigadores mais experientes
Segundo testemunhas, a vítima ainda tentou correr, mas não teve chance. "Foi como ver um animal acuado", desabafou um colega de trabalho que presenciou tudo. O local, que antes era um ambiente tranquilo, transformou-se num cenário de caos — sangue nas paredes, gritos desesperados, e depois... silêncio.
A defesa tentou alegar "emoção violenta", mas os juízes não compraram essa história. "Isso não é paixão, é posse disfarçada de amor", disparou o promotor durante o julgamento. A família da vítima, presente no plenário, não conteve as lágrimas ao ouvir a sentença.
E agora?
Com a condenação, o réu deve cumprir pena inicial em regime fechado. Mas aqui vai um detalhe que muita gente não sabe: mesmo com boa parte da pena, dificilmente ele passará 51 anos preso — o sistema penitenciário brasileiro tem dessas ironias.
Enquanto isso, na pequena cidade onde tudo aconteceu, vizinhos ainda falam do caso com voz trêmula. "Todo dia passo pelo local e lembro", conta uma senhora que preferiu não se identificar. O medo de que algo parecido possa se repetir ainda paira no ar como uma névoa densa.