
Numa ação que mistura descaso com a saúde pública e ganância, a Polícia Civil de Mato Grosso desmontou uma rede suspeita de vender — pasme — bebidas alcoólicas falsificadas em Cuiabá. Quatro comerciantes, que deveriam estar preocupados em oferecer produtos de qualidade, agora respondem por crimes contra as relações de consumo e formação de quadrilha. E olha que a coisa não para por aí.
O golpe da garrafa vazia (mas cheia de problemas)
Segundo as investigações — que rolaram por meses, diga-se —, os acusados adulteravam marcas conhecidas de cerveja e destilados. Como? Reutilizando embalagens originais (aquela velha história de "encheção de linguiça", mas no pior sentido possível). Detalhe macabro: testes preliminares indicaram substâncias não identificadas nas amostras. Bebeu e não sabe o quê? É de arrepiar.
Numa das revistas, os policiais encontraram:
- Garrafas de vidro sendo reutilizadas sem higiene adequada (nojento, né?)
- Rótulos falsificados com erros grosseiros — até criança notaria
- Um "laboratório" caseiro onde misturavam álcool com sabe-se-lá-o-quê
"Barato" que sai caro
O delegado responsável, em entrevista cheia de ironia, comentou: "Eles economizavam na matéria-prima, mas vão gastar fortunas com advogados". E não é exagero — além dos riscos à saúde (que vão desde intoxicação até cegueira, sabia?), os envolvidos podem pegar até 8 anos de cadeia.
Ah! E tem mais: os estabelecimentos — que não vou citar pra não dar ibope — tinham alvará em dia. Isso levanta uma pulga atrás da orelha: como a vigilância sanitária não notou? Pergunta que não quer calar...
Consumidor, fique esperto!
Pra não cair nesse golpe, a polícia dá algumas dicas:
- Desconfie de preços muito abaixo do mercado (não existe almoço grátis)
- Observe se o lacre está violado ou se o rótulo parece "mal colado"
- Bebidas com gosto ou odor estranho? Jogue fora! Melhor perder dinheiro que a saúde
Enquanto isso, os presos — dois deles donos de bares "respeitáveis" — aguardam o julgamento no CDP. A população, por sua vez, fica com aquela sensação de "até quando?". Afinal, essa não é a primeira — e provavelmente não será a última — operação do tipo na região.