Justiça condena homem a mais de 22 anos por assassinato brutal de técnico em refrigeração em Coronel Fabriciano
22 anos de prisão por assassinato de técnico em MG

Não foi um daqueles crimes que passam despercebidos. Nem poderia. O técnico em refrigeração — profissão honesta, daquelas que mantêm o mundo funcionando — teve sua vida interrompida de forma brutal em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. E agora, a Justiça fez o que precisava ser feito.

O assassino? Condenado a 22 anos e 6 meses de prisão. E olha que a defesa tentou de tudo — alegou até 'emoção violenta'. Mas o juiz não comprou a ideia. "Não há como justificar tamanha violência", disse, com aquele tom que só quem vive no tribunal conhece.

O que aconteceu naquela noite?

Segundo testemunhas — e aí a coisa fica ainda mais absurda —, a discussão começou por causa de... uma dívida. Sim, uma mixaria perto do valor de uma vida. O agressor, que já tinha passagem pela polícia, não pensou duas vezes antes de sacar uma faca.

E o pior? O técnico, que só estava fazendo seu serviço, nem era o alvo original. Era o primo do devedor. Caiu no lugar errado, na hora errada. A família, claro, está arrasada até hoje.

"Justiça lenta, mas que chega"

Foi o que a viúva comentou ao sair do fórum. E não é que ela tem razão? O crime aconteceu em 2022, mas só agora veio a sentença. O Ministério Público caprichou no pedido: homicídio qualificado (pra não ter dúvida da gravidade), posse ilegal de arma e... aqui vem o detalhe: ocultação de cadáver.

Pois é. Depois de esfaquear a vítima, o cara ainda tentou sumir com o corpo. Só não contava que um vizinho tinha visto tudo — e que a tecnologia forense hoje não perdoa.

E agora?

O condenado vai apelar, claro. Sempre apelam. Mas a promotoria tá confiante: "As provas são sólidas como aço" — até que a metáfora faz sentido, vindo do Vale do Aço. Enquanto isso, a família tenta seguir em frente. Criaram uma vaquinha online pra ajudar com os custos do enterro na época... triste ter que chegar a isso, não?

Morador da região, que pediu pra não ser identificado, resumiu: "Aqui todo mundo conhece todo mundo. Quando acontece uma coisa dessas, é como se fosse da família". E é por isso que o barulho da sentença ecoou tão forte pelas ruas de Coronel Fabriciano.