Cultivo de 'Super Maconha' em Gravatá: Polícia Apreende Plantação que Valeria R$ 30 Mil o Quilo
Super maconha: cultivo apreendido em Gravatá

Parecia mais um sítio tranquilo no interior pernambucano, mas escondia um segredo que valia uma pequena fortuna. Acontece que aquele terreno em Gravatá, a cerca de 16 km de Caruaru, abrigava uma operação que chamou a atenção até dos policiais mais experientes.

Não era uma plantação qualquer — longe disso. As mudas encontradas eram do tipo "super maconha", como ficou conhecida entre os especialistas. Uma variedade que, segundo as investigações, poderia alcançar o valor absurdo de R$ 30 mil o quilo no mercado negro. Um negócio que, convenhamos, não é para amadores.

Operação surpresa pega suspeito de surpresa

A coisa toda desandou na última quarta-feira, quando os agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) de Caruaru decidiram dar uma visitinha não muito amigável ao local. Chegando lá, encontraram um homem de 32 anos — nome ainda não divulgado — cuidando das preciosas plantinhas como se fosse o mais normal do mundo.

O que ele não esperava era que a visita seria mais demorada do que planejava. Foi preso em flagrante, é claro. Acho que não contava com essa reviravolta no seu dia de trabalho.

Estrutura sofisticada impressiona

O que mais chamou a atenção não foi apenas o que estava sendo cultivado, mas como estava sendo cultivado. A plantação contava com:

  • Estufa climatizada — nada de improviso por aqui
  • Sistema de irrigação profissional — essas plantas não passavam sede
  • Iluminação especializada — simulando condições ideais de crescimento
  • Ventilação controlada — porque até maconha de luxo precisa respirar

Parecia mais um laboratório de biotecnologia do que uma simples roça ilegal. Dá até para dizer que o sujeito levava o "agronegócio" muito a sério — só que do lado errado da lei.

Valor no mercado ilegal surpreende

O que faz uma planta valer tanto? Bem, segundo os peritos, essa tal "super maconha" tem concentrações de THC — o princípio psicoativo — muito acima do normal. É basicamente a diferença entre um vinho de caixinha e um Bordeaux francês. Só que, bem, ilegal.

Os R$ 30 mil o quilo representam um valor estratosférico se comparado com a maconha comum. Dá para comprar um carro popular com poucos quilos da mercadoria — se é que me entendem.

O delegado responsável pelo caso comentou, entre linhas, que essa apreensão representa um golpe significativo no fornecimento de drogas de alta qualidade na região. Algo que, convenhamos, não deve ter agradado muito os clientes habituais.

O que acontece agora?

O cultivador — digamos, "agricultor urbano" das trevas — agora responde por cultivo de drogas. A pena pode chegar a 15 anos de reclusão, dependendo de como a justiça enxergar o caso.

Enquanto isso, as plantas apreendidas seguem para análise mais detalhada. Quem sabe não rendem algum estudo científico sobre o que não se deve fazer na agricultura?

Moral da história: nem tudo que reluz no campo é ouro — às vezes é problema na certa. E problema das bravas, diga-se de passagem.