Operação da Polícia em Jaboticabal apreende mais de mil garrafas de bebidas falsificadas
Polícia apreende mil garrafas de bebidas falsas em SP

Pois é, meus amigos, a cidade de Jaboticabal, no interior paulista, foi palco de uma daquelas operações que a gente só vê em filme — mas infelizmente era bem real. A Polícia Civil, sempre atenta, acabou de desmantelar um esquema que poderia estar colocando em risco a saúde de muita gente.

Imagine só: mais de mil garrafas de bebidas alcoólicas, todas suspeitas de serem falsificadas, apreendidas num único estabelecimento comercial. A coisa era séria, e olha que eu já vi cada coisa nessa vida de repórter...

Os detalhes que assustam

A operação aconteceu na última quarta-feira, mas os detalhes só vieram a público agora. E que detalhes! A investigação começou depois que surgiram denúncias — aquelas que a gente sempre ouve falar no boteco, mas que muitas vezes não vão pra frente. Dessa vez, foram levadas a sério.

Os policiais chegaram ao local e encontraram um verdadeiro arsenal de bebidas adulteradas. Estamos falando de cervejas, vodkas, whiskies... um pouco de tudo, sabe? O que mais preocupa é que, segundo os peritos, essas falsificações podem conter substâncias perigosas — álcool metílico, por exemplo, que é aquela parada que pode cegar ou até matar uma pessoa.

Como identificar uma bebida falsificada?

Bom, depois de tantos anos cobrindo esse tipo de caso, aprendi algumas coisinhas. Prestem atenção:

  • O rótulo parece meio "torto" ou desalinhado? Desconfie
  • O preço está absurdamente baixo? Cuidado redobrado
  • A tampa não fecha direito ou parece frágil? Melhor não arriscar
  • O líquido tem aspecto turvo ou com partículas? Nem pense em consumir

É incrível como os falsificadores estão ficando cada vez mais espertos — mas a polícia também, graças a Deus.

O que diz a lei

O dono do estabelecimento, coitado (ou nem tanto), vai ter que explicar muita coisa. Falsificação de produtos é crime previsto no artigo 184 do Código Penal, e pode dar até cinco anos de cadeia. Cinco anos! E olha que a gente sabe que a pena pode ser aumentada se ficar comprovado que havia risco à saúde pública.

Os produtos apreendidos foram encaminhados para perícia — e aí, meus amigos, é que a coisa vai ficar feia para quem está por trás disso. A análise vai identificar exatamente o que tinha dentro dessas garrafas, e eu tenho quase certeza que não era nada bom.

O delegado responsável pela operação foi enfático: "Não vamos tolerar esse tipo de comércio que coloca em risco a população". E tomara que outras cidades da região fiquem de olho, porque onde tem uma fábrica de falsificação, geralmente tem outras por perto.

No final das contas, o que me preocupa mesmo é o cidadão comum que vai no mercadinho da esquina comprar uma cervejinha para o final de semana e acaba levando gato por lebre. A dica que fica? Compre sempre em estabelecimentos conhecidos, observe bem a embalagem e, se o preço estiver bom demais para ser verdade, provavelmente é.