
Era pra ser uma compra simples, rápida, dessas que a gente faz quase no automático. Mas o que começou como uma transação corriqueira num estabelecimento comercial de Rio Preto rapidamente descambou para o território do absurdo completo.
Imagina a cena: um homem chega tranquilo, pede um salgado, entrega o dinheiro. Só que o atendente, mais atento do que o esperado, percebe que algo não batia — literalmente. A nota de R$ 20 era falsa, e daquelas bem mal feitas, diga-se de passagem.
E aqui a coisa toma um rumo que nem em roteiro de filme policial ruim. Ao ser confrontado sobre a falsificação, o sujeito simplesmente perde a linha. Totalmente. Em vez de tentar se explicar ou simplesmente sair correndo, ele resolve que a melhor defesa é o ataque — e que ataque!
Da discussão para a agressão
O que aconteceu a seguir foi puro caos. O homem, que já devia estar com os nervos à flor da pele, simplesmente decidiu que ia resolver as coisas na base da força bruta. E não foi qualquer força: ele pegou uma barra de ferro que estava por perto — porque é claro que tinha uma barra de ferro por perto — e partiu para cima dos funcionários do local.
Pensa na situação: você está no seu trabalho, vendendo salgados, e de repente se vê tendo que se defender de um maluco armado com barra de ferro porque tentou passar uma nota falsa de vinte reais. Parece piada, mas aconteceu de verdade.
Os funcionários, surpresos com a violência da reação, conseguiram se defender e impedir que o homem fugisse. Enquanto isso, alguém — imagino que entre um golpe e outro — teve a presença de espírito de acionar a Polícia Militar.
A chegada da polícia
Quando os PMs chegaram ao local, encontraram uma cena digna de filme: o homem ainda armado com a barra de ferro, funcionários apreensivos, e a tal nota falsa que tinha sido o estopim de toda essa confusão.
O que me impressiona é a sequência de decisões ruins tomadas por esse sujeito. Primeiro, tentar passar nota falsa — já é ruim. Segundo, reagir violentamente quando descoberto — pior ainda. Terceiro, usar uma barra de ferro como arma — aí já é pedir para ser preso.
Os policiais não tiveram muita dificuldade em imobilizá-lo e apreender a arma improvisada. A barra de ferro, que momentos antes era instrumento de agressão, virou prova do crime. A nota falsa, que parecia tão importante minutos antes, agora era só mais um detalhe no meio de uma situação muito maior.
O desfecho
No final das contas, o que era para ser um golpe rápido — trocar uma nota falsa por um salgado — terminou com o homem detido e respondendo por muito mais do que simples falsificação. Agora ele vai ter que explicar para a justiça não só sobre a nota, mas sobre o ataque com a barra de ferro, a agressão, todo o espetáculo triste que ele mesmo armou.
E o salgado? Bem, o salgado ficou sem dono. Talvez seja a metáfora mais perfeita para essa história toda: no final, ninguém saiu ganhando. Nem o salgado foi comido, nem o dinheiro — falso — foi gasto, e um homem que poderia ter apenas levado uma advertência agora está preso.
Às vezes me pergunto o que passa pela cabeça das pessoas nessas situações. Será que ele realmente achou que ia sair impune depois de atacar todo mundo com uma barra de ferro? Ou será que, no calor do momento, a raiva simplesmente falou mais alto? Difícil dizer. O que sabemos é que, pelo menos por enquanto, ele vai ter bastante tempo para pensar sobre suas escolhas.