Laudo revela: 'bolinhas pretas' em água de funcionária de clínica em SP eram chumbinho | Caso chocante
Laudo confirma chumbinho em água de clínica no interior de SP

Era uma tarde comum de trabalho naquela clínica do interior de São Paulo — até que tudo mudou. A funcionária, cujo nome não foi divulgado, bebeu água e sentiu algo estranho: pequenas esferas pretas flutuando no líquido. O cheiro? Forte, diferente. O gosto? Amargo, quase metálico.

O laudo do Instituto Adolfo Lutz, divulgado nesta terça (5), não deixou dúvidas: tratava-se de chumbinho, o infame pesticida ilegal que já causou tantas tragédias no país. "Parece roteiro de filme de terror, mas é a realidade", comentou um colega de trabalho, ainda abalado.

O que se sabe até agora:

  • A funcionária ingeriu parte da água contaminada antes de perceber o problema
  • Teve que ser levada às pressas para o hospital — sorte que reagiu bem ao tratamento
  • O caso foi registrado como tentativa de homicídio na Delegacia de Polícia

Detalhe macabro: o recipiente com a água ficava em área restrita da clínica, o que levanta suspeitas de que o alvo foi escolhido a dedo. Quem faria isso? Por quê? As investigações correm em sigilo, mas já se sabe que câmeras de segurança podem ter registrado algo.

Enquanto isso, na vizinhança, o clima é de perplexidade. "A gente nunca imagina que essas coisas vão acontecer aqui, sabe? Parece coisa de cidade grande", desabafa uma moradora que preferiu não se identificar. O caso lembra outros episódios trágicos envolvendo a substância — só no ano passado, o Centro de Controle de Intoxicações de SP registrou 147 casos.

Chumbinho: o que você precisa saber

Esse veneno, proibido desde 2009, continua circulando ilegalmente — e matando. Uma colherinha já basta para levar um adulto à morte em poucas horas. Os sintomas? Vômitos, convulsões, parada respiratória. E o pior: não tem antídoto específico.

Agora, a pergunta que não quer calar: como esse veneno foi parar dentro de uma clínica de saúde? A polícia promete respostas em breve, mas o estrago já está feito. A funcionária, embora fisicamente recuperada, terá que conviver com o trauma. E a comunidade, com a dúvida: "Quem seria capaz disso?"