Era pra ser uma noite como qualquer outra no cemitério municipal de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. Mas o que os agentes da Guarda Municipal encontraram na madrugada desta terça-feira (22) deixaria até o mais experiente dos profissionais de queixo caído.
Um jovem de 22 anos — cujo nome não foi divulgado — não só invadiu o local após o fechamento como cometeu um ato que mistura vandalismo com algo digno de roteiro de filme de terror: violou o túmulo do próprio avô e, pasme, decidiu dormir no local como se fosse um quarto de hotel.
Cena surreal
Segundo relatos, o rapaz:
- Arrombou a estrutura do jazigo familiar por volta das 3h da manhã
- Removeu parte da lápide com ferramentas que levou consigo
- Entrou no espaço onde estavam os restos mortais do avô
- Deitou-se no local como se estivesse em sua própria cama
Quando a equipe de segurança chegou, encontrou o suspeito dormindo profundamente entre os escombros da violação. Parece piada, mas é a pura verdade — e olha que os agentes já tinham visto de tudo nessa vida.
Motivação? Mistério
Aqui a coisa fica ainda mais estranha. Questionado, o jovem não soube explicar direito o que o levou a cometer o ato. Balbuciou algo sobre "sentir saudades" e "querer ficar perto", mas a fala era desconexa. Seria um surto? Uso de substâncias? Ninguém sabe ao certo — e talvez nem ele mesmo.
O delegado responsável pelo caso, em entrevista rápida, soltou a pérola: "Já vi muita coisa em 20 anos de carreira, mas alguém dormir num túmulo depois de arrombar... Isso é novo".
O que acontece agora?
O rapaz foi levado para delegacia e deve responder por:
- Violação de sepultura (art. 210 do Código Penal)
- Dano qualificado (por se tratar de bem funerário)
- Invasão de propriedade alheia
Enquanto isso, a família — que obviamente está em choque — tenta entender o que se passou na cabeça do jovem. Uma vizinha, que preferiu não se identificar, resumiu bem: "Todo mundo sabia que ele era meio estranho, mas isso aqui... Isso aqui bateu no fundo do poço do esquisito".
