Homem tenta explodir porta de vizinha por causa de barulho e é condenado em SP — veja o desfecho
Homem tenta explodir porta de vizinha por barulho em SP

Imagine acordar com uma explosão na porta da sua casa porque seu vizinho não aguentou o barulho do seu cachorro? Pois é, essa foi a realidade absurda que uma moradora de São Carlos (SP) viveu — e que agora, felizmente, teve um desfecho judicial.

O caso, digno de roteiro de filme trash, aconteceu num bairro residencial da cidade. O réu, um homem de 42 anos que prefere ficar anônimo (mas que as redes já apelidaram de "Piromaníaco do Barulho"), não só ameaçou a vizinha várias vezes como decidiu colocar fogo na porta do apartamento dela. Detalhe macabro: ele usou álcool e panos para tentar fazer o serviço direito.

O dia em que a paciência explodiu (literalmente)

Tudo começou com aquelas brigas bestas de condomínio — reclamações sobre barulho, bate-boca no elevador, aquele clima chato que todo mundo conhece. Só que nesse caso, o sujeito foi do 8 ao 800 numa velocidade assustadora.

Segundo testemunhas (que falaram sob condição de anonimato, com medo de virar alvo), o cara já tinha feito ameaças do tipo "vou te calar de uma vez". Mas ninguém — absolutamente ninguém — esperava que ele fosse botar fogo no prédio.

E o pior?

A vizinha, uma professora de 35 anos, estava EM CASA na hora. Ouviu o barulho, viu a fumaça e só não virou estatística porque o fogo não pegou direito (graças a Deus por construções antigas com madeira de lei, né?).

Quando a polícia chegou, o cidadão ainda tentou bancar o maluco: "Foi acidente, tava limpando a arma". Só que as câmeras do prédio — ah, as benditas câmeras! — mostraram tudo: ele ensopando panos em álcool, colocando na porta e riscando o isqueiro como se tivesse acendendo um churrasco.

Justiça feita (ou quase)

Na sentença que rolou essa semana, o juiz não comprou a história do "acidente doméstico". O cara pegou 5 anos de prisão, inicialmente em regime semiaberto — mas tem gente achando que deveria ser mais. "Isso aí é terrorismo doméstico", opinou um morador do prédio, que pediu pra não ser identificado.

E a vítima? Bom, ela se mudou logo depois do ocorrido — quem não se mudaria? — mas voltou pra cidade pra acompanhar o julgamento. Segundo o advogado dela, o trauma foi tão grande que ela desenvolveu até crise de pânico. "Toda vez que ouve barulho na porta, ela congela", contou.

Moral da história? Conflito entre vizinhos é normal, gente. Mas quando começa a ter ameaça e álcool na jogada, melhor chamar a polícia ANTES que vire caso de tribunal.