Bandidos usam truque de Chapolin para roubar carros sem violência em SC — saiba como se proteger
Golpe de Chapolin para roubo de carros assusta SC

Imagine acordar de manhã e descobrir que seu carro desapareceu — sem vidros quebrados, sem portas arrombadas, sem qualquer sinal de violência. Pois é exatamente isso que está acontecendo em Santa Catarina, onde ladrões estão aplicando um golpe tão criativo quanto preocupante.

O "método Chapolin" em ação

Parece piada, mas não é. Os criminosos estão usando uma técnica que lembra os truques do famoso herói mexicano — aquela velha história de "não contavam com minha astúcia". Só que, nesse caso, a astúcia está do lado errado da lei.

Como funciona? Bem, digamos que envolve mais esperteza do que força bruta:

  • Os bandidos identificam veículos com sistemas de segurança vulneráveis
  • Usam dispositivos eletrônicos para burlar alarmes (tecnologia que não deveria estar nas mãos erradas)
  • Aproveitam brechas nos sistemas de fechadura digital

Santa Catarina em alerta

As ocorrências se concentram principalmente na Grande Florianópolis, mas já há registros em outras regiões do estado. E o pior? Muitas vítimas só percebem o sumiço do veículo horas depois — quando o rastro já esfriou.

"É assustador pensar que alguém pode levar seu carro sem fazer o menor barulho", comenta um morador de Palhoça que preferiu não se identificar. "Parece magia negra, mas é tecnologia nas mãos erradas."

Como proteger seu veículo

Se você acha que seu carro está seguro só porque tem alarme, é melhor pensar de novo. Especialistas sugerem camadas extras de proteção:

  1. Bloqueadores de sinal — sim, aqueles que parecem exagero
  2. Dispositivos mecânicos de segurança (volante, pedal, câmbio)
  3. Rastreadores com tecnologia 4G, não apenas GPS
  4. E o básico que muitos esquecem: não deixar objetos de valor à vista

Ah, e se seu carro tem sistema keyless? Melhor guardar as chaves num envelope de alumínio quando não estiver usando. Parece paranoia, mas é melhor prevenir do que ficar a pé.

O que dizem as autoridades

A Polícia Civil está investigando os casos, mas admite que o modus operandi é desafiador. "São profissionais que estudam as vulnerabilidades dos veículos", explica um delegado que pediu para não ser identificado. "Não estamos falando de amadores."

Enquanto isso, o conselho é ficar atento — e talvez rever aquela velha máxima de que "em time que está ganhando não se mexe". No caso da segurança do seu carro, mexer (e muito) pode ser a única saída.