
O caso é, sem dúvida, um daqueles que faz a gente parar e pensar: será que já vimos de tudo? Um ex-procurador do município de São Paulo, cujo nome permanece sob sigilo, está no centro de um processo judicial que mistura agressão física e um comportamento no mínimo... peculiar.
A história começa em 2022, quando esse profissional do direito — imagine só — teria partido para a agressão física contra seu próprio superior hierárquico. Não foi uma discussão qualquer, não. Foi pancadaria mesmo, daquelas que deixam marcas.
O episódio da agressão
Segundo os autos do processo, que estão correndo na 2ª Vara do Juízo do Tribunal de Justiça de São Paulo, o ex-procurador não mediu consequências quando decidiu atacar seu chefe. O que teria motivado tamanho descontrole? Bem, isso ainda é uma incógnita, mas as consequências foram claras: ele foi afastado do cargo e agora responde a um processo disciplinar.
Mas espere — o caso fica ainda mais estranho.
A tal da "frangofilia"
Aqui é onde a história dá uma guinada surreal. Durante as investigações, surgiram relatos de que o ex-procurador teria desenvolvido uma fixação incomum por... frangos. Sim, você leu certo. Aves domésticas.
Não se trata de um simples gosto gastronômico, entenda bem. Testemunhas mencionaram um comportamento obsessivo em relação às aves, algo que os peritos classificaram como "frangofilia". O termo soa quase como piada, mas no contexto jurídico e médico, levanta sérias questões sobre o estado mental do acusado.
Como alguém vai de procurador respeitado a agressor com fixação por galináceos? A pergunta fica no ar.
A avaliação psiquiátrica
Na última segunda-feira, o ex-procurador compareceu ao Fórum de Santo André para passar por um exame de periculosidade. Esse tipo de avaliação — que soa como coisa de filme — visa determinar se o indivíduo representa algum risco para si mesmo ou para outros.
O laudo psiquiátrico é aguardado com certa ansiedade pelos envolvidos no caso. Afinal, pode ser crucial para definir o futuro judicial do ex-procurador.
O que se pergunta agora é: até que ponto problemas psicológicos podem explicar — sem necessariamente justificar — comportamentos tão destoantes?
O andamento processual
Enquanto isso, nos corredores do Tribunal de Justiça, o caso segue seu curso. O processo disciplinar continua tramitando, e a expectativa é que o laudo psiquiátrico seja anexado aos autos nas próximas semanas.
O juiz responsável pelo caso terá que ponderar diversos fatores: a gravidade da agressão, o histórico do réu, e agora, esse elemento inusitado da "frangofilia".
É um daqueles casos que mistura tragédia e absurdo numa combinação que desafia qualquer roteiro previsível.
Resta saber como a Justiça vai lidar com tamanha complexidade comportamental. Uma coisa é certa: esse processo já garantiu seu lugar nos anais dos casos judiciais mais incomuns dos últimos tempos.