Cabeleireira vai para prisão domiciliar por vender 'canetas emagrecedoras' no salão de beleza
Cabeleireira vai para prisão por vender canetas emagrecedoras

Uma cabeleireira de Ribeirão Preto foi condenada pela Justiça a cumprir prisão domiciliar após ser flagrada vendendo "canetas emagrecedoras" fraudulentas em seu próprio salão de beleza. A decisão judicial, que já está em vigor, determina que a profissional use tornozeleira eletrônica durante todo o período de reclusão em sua residência.

Produtos milagrosos escondiam grave risco à saúde

As investigações revelaram que a empreendedora oferecia aos clientes do salão canetas que supostamente possuíam propriedades emagrecedoras instantâneas. Segundo as promessas feitas pela profissional, os produtos seriam capazes de proporcionar resultados rápidos e milagrosos sem a necessidade de dietas ou exercícios físicos.

O caso ganhou proporções maiores quando autoridades descobriram que as canetas não possuíam qualquer comprovação científica ou registro nos órgãos competentes. Especialistas alertam que produtos não regulamentados como esses podem representar sérios riscos à saúde dos consumidores.

Condenação e medidas judiciais

A sentença estabelece que a cabeleireira cumpra:

  • Prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica
  • Proibição de se ausentar da residência sem autorização judicial
  • Obrigação de comparecimento regular à Justiça
  • Proibição de comercializar produtos similares no futuro

Alerta para consumidores

O caso serve como um importante alerta para a população sobre os perigos de produtos que prometem soluções milagrosas para emagrecimento. Especialistas em saúde recomendam que os consumidores:

  1. Sempre verifiquem a procedência dos produtos
  2. Consultem médicos antes de usar qualquer substância para emagrecimento
  3. Desconfiem de promessas de resultados rápidos e sem esforço
  4. Verifiquem o registro dos produtos na Anvisa

A decisão judicial reforça o compromisso das autoridades em combater a comercialização de produtos fraudulentos que colocam em risco a saúde pública, especialmente quando praticados por profissionais que gozam da confiança de seus clientes.