Eis uma daquelas notícias que fazem você levantar a sobrancelha e pensar: "será que isso é real?" Segundo apurou o The New York Times, Donald Trump, em seus últimos dias na Casa Branca, teria assinado uma diretriz secreta autorizando ações militares contra organizações criminosas na América Latina.
Nada de burocracia, nada de avisos prévios — apenas uma canetada que poderia ter mudado o jogo geopolítico na região. A ordem, que supostamente incluía até mesmo operações em solo mexicano sem consulta prévia, foi dada em janeiro de 2021, dias antes da posse de Biden.
Os bastidores de uma decisão polêmica
Fontes próximas ao ex-presidente contam que ele estava "irritado" com o que chamava de "passividade" no combate aos cartéis. "Ou agimos, ou viramos reféns desses bandidos", teria dito Trump em reunião restrita.
Detalhes curiosos:
- A ordem incluía autorização para "neutralização" de alvos específicos
- Havia restrições para evitar "danos colaterais excessivos" (mas o que seria "excessivo" nesse contexto?)
- O Pentágono teria criado planos contingenciais, mas hesitado na execução
E aqui vem o pulo do gato: segundo os mesmos documentos, o governo Biden revogou a diretriz logo no primeiro mês — sem que ninguém soubesse que ela sequer existia. Conveniente, não?
As implicações que ninguém está discutindo
Especialistas em relações internacionais estão com os cabelos em pé. "Isso criaria um precedente perigosíssimo", comenta um professor da USP que preferiu não se identificar. "Imagina se cada presidente começa a autorizar operações em outros países como se fossem videogame?"
Do outro lado, há quem defenda a medida: "Os cartéis já são potências militares não-oficiais. Alguém precisa enfrentá-los", argumenta um ex-agente da DEA em off.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização é evidente. De um lado, os que chamam Trump de "cowboy irresponsável". Do outro, os que aplaudem "finalmente alguém com coragem". E você, em que time está?
