
Uma situação de extrema gravidade vem sendo denunciada na prisão de CC2, no Camboja, onde uma cidadã brasileira cumpre pena em meio a condições consideradas desumanas. O cenário descrito por organizações de direitos humanos é aterrador: superlotação crítica, celas constantemente inundadas e a recente morte de uma detenta destacam o colapso do sistema prisional local.
Condições Subumanas na Prisão Cambojana
Relatos obtidos pela BBC News Brasil revelam que a superlotação atingiu níveis alarmantes. As celas, projetadas para abrigar um número limitado de presos, agora acomodam até quatro vezes sua capacidade original. A situação se agravou significativamente após uma recente operação policial que resultou na transferência de mais de 200 detentos para a já saturada instalação.
Problemas que Assolam a Prisão
- Superlotação extrema: Presos são forçados a dormir em turnos devido à falta de espaço
- Inundações constantes: Água invade as celas regularmente, criando ambiente insalubre
- Falta de assistência médica: Condições de saúde são negligenciadas
- Morte sob custódia: Uma detenta faleceu recentemente em circunstâncias não totalmente esclarecidas
Crise Humanitária em Desenvolvimento
As condições sanitárias representam um risco iminente à saúde dos detentos. A combinação de superlotação, umidade constante e falta de ventilação adequada cria o cenário perfeito para proliferação de doenças. Familiares dos presos temem pela integridade física de seus entes queridos, enquanto organizações internacionais alertam para uma possível crise humanitária.
Posicionamento das Autoridades
O governo cambojano reconheceu parcialmente os problemas, atribuindo-os à superlotacao do sistema prisional nacional. No entanto, medidas concretas para melhorar as condições ainda não foram implementadas de forma satisfatória. A situação da brasileira detida tem mobilizado esforços diplomáticos, mas o progresso é lento perante a gravidade das denúncias.
Este caso evidencia não apenas as dificuldades enfrentadas por estrangeiros em sistemas prisionais de outros países, mas também a urgente necessidade de reformas no sistema carcerário cambojano, que parece operar além de seus limites estruturais e humanos.