Chocante: Homem é preso por oferecer recompensa para matar brasileiros na Europa | Notícias Ao Minuto
Preso por oferecer €500 para matar brasileiros

Imagine a cena: um sujeito, tranquilamente, oferecendo dinheiro pela vida de pessoas. Parece roteiro de filme B, mas foi a realidade absurda que a polícia espanhola desvendou.

Num caso que mistura crime, ódio e uma frieza de gelar o sangue, as autoridades prenderam um homem – cuja identidade ainda não foi totalmente revelada – que simplesmente colocava preço na cabeça de cidadãos brasileiros. Quinhentos euros por vida. Um valor baixo para algo tão monstruoso.

Não foi algo passageiro, não. A investigação, que começou de forma meio casual, mostrou que o indivíduo agia em fóruns online, naqueles cantos escuros da internet onde a humanidade parece se perder. Ele não só oferecia a recompensa como incitava outros a cometerem os assassinatos.

Como a investigação começou?

Alguém – um herói anônimo, diga-se – acabou vendo a barbaridade e alertou a polícia. Foi o suficiente para botar a máquina pública em movimento. Os investigadores, então, começaram a rastrear as digitalizadas do sujeito pela web. E olha, não foi muito difícil, viu? O cara quase não se esforçou pra se esconder.

Quando finalmente o localizaram e prenderam, a sensação foi de alívio, mas também de perplexidade. Qual seria a motivação para algo tão cruel? Aparentemente, puro preconceito mesmo. Uma aversão sem sentido contra um povo conhecido pela sua alegria e calor humano.

E agora, o que acontece?

O preso vai responder por uma penca de crimes. Incitação à violência, ameaça, e provavelmente uns outros artigos do código penal espanhol que vão fazer ele se arrepender amargamente de cada euro oferecido. A justiça local não costuma brincar em serviço com casos dessa gravidade.

O pior de tudo é pensar que isso reflete um sentimento que, infelizmente, existe. Um ódio rasteiro, que encontra na internet um megafone para ecoar. Este caso, felizmente, terminou com uma prisão. Mas serve de alerta máximo para as autoridades e para a comunidade brasileira vivendo fora do país.

Fica aquele aperto no peito. O mundo anda mesmo meio doido, não é? Mas é bom saber que ainda há mecanismos – e pessoas decentes – dispostos a frear essa loucura.