Silicone Proibido: O Absurdo Controle de Kim Jong-un Sobre os Corpos das Mulheres na Coreia do Norte
Kim Jong-un proíbe silicone e persegue mulheres

Parece ficção, mas é a mais pura realidade. Lá na Coreia do Norte, o camarada Kim Jong-un resolveu meter a colher — e que colher! — num assunto bastante íntimo: os seios das mulheres. Sim, você leu direito.

O regime decidiu que implantes de silicone são, vejam só, uma ameaça à sociedade. E não é que botaram a máquina estatal pra funcionar numa caça às mulheres que ousaram aumentar os seios?

Patrulha da Beleza Autoritária

Os relatos que vazam do país são de arrepiar. Formaram-se verdadeiras patrulhas — eu chamo de "Patrulha do Silicone" — que percorrem academias, piscinas públicas e até praias. O objetivo? Identificar e punir quem teve a ousadia de fazer implantes mamários.

É como se vivêssemos num episódio distópico de Black Mirror, só que sem a parte da ficção. As autoridades consideram essas cirurgias uma "influência capitalista decadente". Coisa de ocidente corrupto, sabem?

Métodos que Assustam

O que mais me deixa de cabelo em pé são os métodos utilizados. Mulheres são submetidas a exames físicos humilhantes — muitas vezes em público, sem qualquer pudor. Imagina a cena: você, numa fila, tendo seus seios apalpados por estranhos em nome do "bem da nação".

E as consequências para quem é pega? Vão desde multas absurdas até trabalhos forçados em campos. Tem caso de mulheres que perderam o emprego, foram expulsas de universidades ou tiveram que se esconder como criminosas.

Por Trás da Justificativa Oficial

O governo norte-coreano tenta vender essa perseguição como uma medida de saúde pública. Dizem que os implantes são perigosos — o que, convenhamos, até pode ter um pingo de verdade em alguns casos. Mas vamos combinar: não é por preocupação com o bem-estar feminino que tão fazendo isso.

É sobre controle. Sempre foi. O regime não suporta a ideia de que as pessoas — especialmente as mulheres — possam tomar decisões sobre seus próprios corpos. É uma obsessão por dominar cada aspecto da vida privada.

E tem mais: existe toda uma questão econômica por trás disso. As mulheres que conseguem pagar por cirurgias plásticas geralmente pertencem a uma elite emergente que comercia nos mercados privados. Ou seja, são independentes financeiramente — algo que assusta qualquer ditadura.

O Silicone como Símbolo

O que me faz pensar: por que justo o silicone? Por que não proíbem outras coisas? A resposta é simples — e profundamente simbólica. Seios aumentados representam, na visão distorcida do regime, a influência ocidental, a sexualidade feminina autônoma e o consumo conspicuo.

É o corpo feminino como campo de batalha ideológico. Triste, não?

Relatos que Chegam

As informações são escassas, como sempre quando se trata da Coreia do Norte. Mas os poucos relatos que conseguem cruzar a fronteira pintam um quadro sombrio.

Mulheres vivendo com medo constante. Cirurgiões plásticos sendo presos — alguns sumindo sem deixar rastro. E uma pressão social brutal sobre quem parece "muito ocidentalizada".

Uma fonte contou sobre uma mulher que foi demitida de um cargo importante no governo porque — pasmem — seus seios pareciam "muito perfeitos". Outra foi impedida de entrar na universidade porque os fiscais acharam seu decote "suspeito".

E o Resto do Mundo?

Enquanto isso, cá fora, a gente discute se silicone 300cc fica natural. Lá, mulheres são perseguidas por terem feito uma escolha sobre seus próprios corpos. Dá pra acreditar que estamos no mesmo planeta?

O pior de tudo é que essa história vai muito além do silicone. É sobre o direito básico de ser dono do próprio corpo. Algo que nós, aqui no ocidente, muitas vezes damos como garantido.

Fica o questionamento: até quando o mundo vai fechar os olhos para essas violações absurdas? Porque se é assim com silicone, imagina com que mais?