
Eis que a vida prega aquelas surpresas que ninguém espera — e essa é daquelas que deixa a gente com um nó na garganta. A Justiça da Bolívia decidiu soltar o adolescente de 17 anos que estava na mira das investigações pela morte da brasileira Jenifer Santos Lemos. Sim, você leu certo: solto.
O caso, que já completa quase um ano, continua dando voltas que mais parecem roteiro de novela. A defesa do garoto conseguiu um habeas corpus — e não foi qualquer um, foi concedido pelo Tribunal de Justiça de Santa Cruz de la Sierra. A alegação? Que o rapaz já tinha cumprido tempo demais atrás das grades enquanto aguardava o julgamento.
Os Detalhes que Pouca Gente Sabe
O tal adolescente — cujo nome a gente não pode divulgar porque ele é menor de idade — estava detido desde novembro do ano passado. Quase dez meses esperando numa cadeia boliviana. A promotoria lá insiste que ele tem envolvimento com o crime, mas até agora... bem, até agora as coisas não andaram como esperado.
E olha que a história é pesada: Jenifer, uma brasileira de 24 anos que tinha ido tentar a vida na Bolívia, foi encontrada morta no próprio apartamento onde morava, em Santa Cruz de la Sierra. O laudo do legista não deixa dúvidas — morte violenta, muito violenta mesmo.
E Agora, o que Acontece?
Parece que o processo judicial na Bolívia anda mais devagar que fila de banco em dia de pagamento. A defesa do adolescente aproveitou essa morosidade toda para argumentar que a detenção preventiva já tinha ultrapassado todos os limites razoáveis. E a Justiça... acabou concordando.
Mas calma lá que a história não termina aqui. O Ministério Público boliviano já avisou que não vai desistir tão fácil. Eles mantêm a acusação contra o garoto e prometem continuar com as investigações. A sensação que fica é aquela mistura de frustração com aquela pontinha de esperança de que, um dia, a verdade apareça.
Enquanto isso, a família de Jenifer — que já sofria com a dor da perda — agora precisa digerir mais esse capítulo dessa novela que não tem previsão para acabar. A gente fica aqui torcendo para que a Justiça, seja lá de que país for, faça o seu trabalho direito.