Hong Kong emite recompensas milionárias por ativistas exilados — entenda o caso
Hong Kong oferece recompensas por ativistas exilados

Numa jogada que pegou muita gente de surpresa, o governo de Hong Kong resolveu apertar o cerco contra opositores que estão longe dali. E olha que não foi pouco: ofereceram uma grana preta — estamos falando de centenas de milhares de dólares — pra quem ajudar a prender 19 ativistas que estão exilados.

Segundo as autoridades locais, esses caras são acusados de um monte de coisa, principalmente de violar a famigerada Lei de Segurança Nacional. E sabe como é, né? Quando o assunto é segurança nacional, o negócio fica sério. Eles tão sendo caçados como se fossem os bandidos mais procurados do Faroeste.

Quem são esses ativistas?

Dá pra dizer que não são uns Zé-ninguém. Tem desde ex-políticos até líderes estudantis — gente que já foi bem visível nos protestos pró-democracia que sacudiram Hong Kong nos últimos anos. Agora, vivem em países como Reino Unido, EUA e Austrália, onde, teoricamente, estariam a salvo.

Mas parece que a briga virou global. O governo de Hong Kong não tá nem aí se o cara tá do outro lado do mundo. Se puder, vai atrás. E isso, claro, tá causando um rebu internacional.

O que dizem os críticos?

Tem gente que tá vendo isso como uma caça às bruxas. Organizações de direitos humanos já soltaram nota falando em "perseguição política" e "intimidação". Do outro lado, Pequim e Hong Kong defendem que é só cumprir a lei — e que ninguém tá acima dela.

O que me pega é o seguinte: será que isso não vai acabar virando um precedente perigoso? Se um governo começa a perseguir críticos no exterior, onde será que isso vai parar?

Enquanto isso, os 19 ativistas seguem na mira. E a pergunta que não quer calar: alguém vai mesmo entregar esses caras por um punhado de dinheiro? Ou será que essa jogada vai sair pela culatra, fortalecendo ainda mais a resistência?