Fome em Gaza: Jornalistas enfrentam desnutrição e risco de vida em meio ao conflito
Fome em Gaza impede jornalistas de pensar direito

Imagine tentar fazer seu trabalho com o estômago roncando tão alto que parece um trovão. É assim que os repórteres em Gaza descrevem seu dia a dia — um misto de adrenalina e exaustão física. A situação lá está tão crítica que alguns confessam: "Quando você não come direito, até pensar direito vira luxo".

A agência internacional — que preferiu não identificar seus correspondentes por segurança — soltou um comunicado de cortar o coração. Eles contam que seus profissionais estão vivendo de migalhas literais, alternando entre coberturas perigosas e filas intermináveis por um punhado de farinha. "É desumano", diz o texto, que pede a Israel a retirada imediata da equipe.

Risco em dobro

Não é só a fome que assombra. Enquanto documentam a crise humanitária, esses jornalistas viram alvos ambulantes. Sabe aquela história de "imprensa é quarto poder"? Pois é, em zona de guerra, poder nenhum te protege de um tiro perdido — ou nem tão perdio assim.

  • Um repórter passou 3 dias só com água e tâmaras velhas
  • Equipes dividem um pão entre quatro pessoas
  • Os mais experientes ensinam truques: "Dormir de barriga pra cima dói menos"

E aqui vai um detalhe que doi: alguns estão tomando decisões profissionais arriscadas porque o cérebro sem nutrientes não funciona direito. Já pensou errar uma rota de fuga porque sua mente está nebulosa de fraqueza?

O grito silencioso

O mais revoltante? Enquanto isso, do lado de fora da Faixa de Gaza, o mundo discute se isso é "guerra" ou "conflito", como se mudar a palavra mudasse a realidade das crianças esqueléticas que esses jornalistas são obrigados a fotografar todo santo dia.

Pergunta que não quer calar: até quando vamos tratar a fome como efeito colateral aceitável da geopolítica? Os repórteres em Gaza já têm sua resposta — escrita não com palavras, mas com olheiras fundas e mãos trêmulas segurando microfones.