Jerusalém em Choque: Ataque a Tiros Deixa Pelo Menos Cinco Mortos em Cena de Caos
Ataque em Jerusalém: Tiroteio deixa ao menos cinco mortos

O coração de Jerusalém, uma cidade já tão familiarizada com a tensão, parou nesta quinta-feira. De repente, o som seco de tiros – não uns poucos, mas rajadas – cortou o ar, transformando uma movimentada via da cidade em um palco de puro terror. O caos, instantâneo e avassalador, tomou conta de tudo.

Segundo as autoridades israelenses, pelo menos cinco pessoas não sobreviveram ao ataque brutal. Outras cinco, talvez mais – os números nessas horas sempre são fluidos –, foram levadas para hospitais com ferimentos de variada gravidade. Algumas em estado crítico, lutando pela vida.

A Resposta Imediata e o Cenário de Guerra

A polícia israelense, sempre em alerta máximo nessa região, não perdeu um segundo. Dois suspeitos, os alegados autores dos disparos, foram neutralizados no local pela força de segurança. A palavra "neutralizados" soa tão técnica, tão limpa, para descrever a violência súbita que pôs fim à ameaça. Eles chegaram de carro, armados até os dentes, e simplesmente abriram fogo contra inocentes. Que mundo é esse?

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já se pronunciou, confirmando o trágico saldo e prometendo uma resposta firme. Mas, cá entre nós, quantas promessas assim já não ouvimos? A sensação é de um déjà vu sombrio e interminável.

As Repercussões e a Tensão que Não Cessa

O grupo Hamas, do outro lado do conflito, não perdeu tempo e celebrou o ataque. Sim, celebraram. Chamaram a ação de uma "resposta natural" a eventos recentes – referindo-se, provavelmente, à morte de um prisioneiro palestino em uma cadeia israelense. É um ciclo de ódio e retaliação que parece não ter fim, um poço sem fundo onde se perdem vidas de ambos os lados.

O que mais assusta é a frieza. A calculista escolha do momento e do local para infligir o máximo de medo. Jerusalém não é qualquer cidade; é um símbolo. E hoje, mais uma vez, foi um alvo.

O mundo olha para mais este capítulo de violência no Oriente Médio com uma tristeza já habitual. A pergunta que fica, ecoando pelas ruas agora vazias e silenciosas, é: quando é que isto vai acabar? Quando é que o som dos tiros será substituído pelo diálogo? A esperança, é claro, persiste. Mas dias como hoje fazem com que ela pareça tão, tão distante.