Parece que a sanidade humana tem limites que, vez ou outra, se rompem de forma brutal. Numa tarde que prometia ser de paz e reflexão, o inesperado aconteceu - e como aconteceu.
Um indivíduo, cuja mente parece ter naufragado em trevas profundas, decidiu transformar um espaço sagrado em palco de terror. A arma em suas mãos não poupou ninguém. O estampido dos tiros ecoou pela nave da igreja, cortando o ar como faca quente na manteiga.
O cenário de pesadelo
Imaginem só: fiéis reunidos em oração, talvez pensando nos problemas do dia a dia, nos filhos, no trabalho... quando, de repente, o inferno se materializa entre quatro paredes que deveriam significar refúgio. A reação foi, naturalmente, de puro pânico.
Correria. Gritos que pareciam rasgar a alma. O cheiro de pólvora substituindo o incenso. E no meio desse caos todo, a coragem de alguns que tentaram proteger os mais vulneráveis - porque o ser humano, mesmo no seu pior, às vezes revela lampejos de heroísmo que surpreendem.
As consequências dolorosas
Quando a poeira baixou - literalmente - a contagem era aterradora: uma vida perdida para sempre. Nove pessoas marcadas não apenas pelos ferimentos físicos, mas por cicatrizes que a alma carregará por muito, muito tempo.
Os socorristas chegaram rapidamente, mas a sensação é que chegaram tarde demais para alguns. As ambulâncias formaram uma fila sinistra do lado de fora da igreja, suas luzes piscando contra a fachada do prédio como se fossem velas em um altar profanado.
E o atirador?
Ah, essa parte é quase um daqueles roteiros de filme que ninguém acreditaria se não fosse verdade. O homem foi neutralizado - sim, essa é a palavra que usam - e agora está sob custódia. Mas que demônios o assombravam? Que motivação possível poderia justificar tamanha barbárie?
Perguntas que, provavelmente, nunca terão respostas satisfatórias. Porque como explicar o inexplicável?
A comunidade local está, naturalmente, arrasada. É daquelas notícias que deixam a gente pensando: onde vamos parar? Se nem na igreja estamos seguros...
As investigações seguem a pleno vapor, como era de se esperar. Autoridades prometem respostas, mas algumas feridas, bem sabemos, nunca fecham completamente. Resta agora o luto, a solidariedade - e a esperança de que a justiça, de alguma forma, prevaleça.
