Numa operação que parece saída de um roteiro de filme, a Polícia Rodoviária deu um verdadeiro "bote" em uma carga suspeita que trafegava tranquilamente por uma rodovia do interior de São Paulo. E olha só o que encontraram: uma quantidade absurda de mercadorias — sim, aquelas que deveriam ter nota fiscal, mas misteriosamente não tinham.
Segundo os agentes, que estavam com o "radar ligado", o caminhão chamou atenção por trafegar em um horário incomum. Quando pararam para a abordagem de rotina... Surpresa! Nada de documentos. Nada de comprovantes. Só produtos — muitos produtos — que, convenhamos, não estavam exatamente "fazendo passeio turístico" pela estrada.
O que foi apreendido?
Entre os itens confiscados (e a lista não é pequena):
- Eletrônicos de última geração — aqueles que todo mundo quer, mas nem todo mundo declara
- Peças automotivas — algumas tão caras que dariam para comprar um carro popular
- Bebidas alcóolicas importadas — porque, claro, contrabando e happy hour não combinam
E tem mais: os policiais, que já estavam com a pulga atrás da orelha, descobriram que o motorista — pasme — não tinha sequer conhecimento "oficial" da carga. Conveniente, não? Parece aquela velha história de "acharam na minha porta e eu só estava transportando".
O que diz a lei?
Para quem acha que isso é "só mais uma apreensão", um aviso: transportar mercadorias sem nota fiscal é crime previsto no artigo 334 do Código Penal. E as penas? Podem chegar a 4 anos de cadeia. Quatro anos! Dá tempo de assistir todas as temporadas de sua série favorita umas dez vezes.
Os envolvidos — sim, no plural, porque uma operação dessas nunca tem só um "patinho feio" — foram levados para prestar esclarecimentos. E os produtos? Estão agora sob custódia do Estado, que certamente não vai "fazer festa" com eles.
Moradores da região, aliás, já comentam nas redes sociais: "Todo dia um caminhão desses passa aqui. Cadê a fiscalização constante?" — questiona um usuário. E ele tem um ponto. Será que essa apreensão é só a ponta do iceberg?
