Dívida de Campinas Bate R$ 13 Bi e Supera Orçamento Municipal: Entenda o Que Acontece
Dívida em Campinas supera orçamento e chega a R$ 13 bi

Parece brincadeira, mas não é. A situação fiscal em Campinas atingiu um patamar tão crítico que chega a dar calafrios. Sabe aquele dinheiro que a prefeitura deveria estar recebendo dos impostos e taxas? Pois é, ele simplesmente não entra nos cofres públicos. E olha que estamos falando de uma bagatela de R$ 13 bilhões – sim, bilhões, com B mesmo.

Para você ter uma ideia do tamanho do buraco – perdão, da cratera – esse valor é maior do que todo o orçamento municipal previsto para o ano. Enquanto a prefeitura espera arrecadar cerca de R$ 12,5 bilhões em 2025, a dívida acumulada dos contribuintes beira os R$ 13,2 bilhões. Uma diferença que não é pouca coisa, convenhamos.

De Quem É a Culpa?

Ah, essa é a pergunta de um milhão de dólares! A prefeitura joga a responsabilidade para dois lados. De um, estão os grandes devedores, aquelas empresas e contribuintes com valores realmente altos para pagar. Do outro, a própria gestão pública, que enfrenta uma enxurrada de processos administrativos e uma lentidão descomunal para resolver pendências.

Não é simplesmente uma questão de não querer pagar, sabia? Muitas vezes é uma teia burocrática tão enrolada que o contribuinte honesto se perde no caminho. E aí, a conta só aumenta.

E Agora, José?

A prefeitura garante que não está cruzando os braços. Lançou programas de refinanciamento – o tal do Refis – e até criou uma força-tarefa dedicada exclusivamente a cobrar essa dívida monumental. Mas convenhamos: recuperar R$ 13 bilhões não é tarefa para amador. É dinheiro que deixa de ser investido em saúde, educação, asfalto… você sabe, aquelas coisinhas básicas que fazem a cidade funcionar.

Enquanto isso, o cidadão comum que paga em dia suas contas acaba arcando com o prejuízo. Justo? Nem um pouco.

A verdade é que Campinas vive um paradoxo perigoso: uma economia aquecida, mas uma gestão pública asfixiada pela falta de recursos. E no centro disso tudo, uma pergunta que não quer calar: até quando?