Uma operação policial de grande porte está em andamento em Santa Catarina para desmantelar um esquema de pirâmide financeira que prometia lucros extraordinários através de investimentos em cotas imobiliárias. A fraude, que já dura pelo menos dois anos, deixou um rastro de destruição financeira afetando aproximadamente 5 mil pessoas em todo o território nacional.
Prejuízo milionário e vítimas em todo o país
O prejuízo estimado supera a marca de R$ 100 milhões, segundo investigações da Polícia Civil. As vítimas foram atraídas por promessas de retornos financeiros acima do mercado, com a garantia de que estariam investindo em empreendimentos imobiliários reais.
"Os investigados utilizavam uma rede complexa de empresas para dar aparência de legalidade ao esquema", revelou fonte policial envolvida nas investigações.
Como funcionava o golpe
O modus operandi seguia o padrão clássico dos esquemas de pirâmide:
- Promessas de altos rendimentos em curto espaço de tempo
- Uso de testemunhos falsos de supostos investidores bem-sucedidos
- Estrutura de marketing agressivo nas redes sociais
- Apresentação de documentação falsa de empreendimentos imobiliários
- Pagamento de comissões para captação de novos investidores
Operação em andamento
A Operação SC, deflagrada na manhã desta terça-feira (4), cumpre mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados aos investigados. As diligências acontecem simultaneamente em diferentes cidades catarinenses, com o objetivo de coletar provas documentais e apreender valores que possam ser revertidos em favor das vítimas.
As investigações começaram há cerca de um ano após denúncias de investidores que não receberam os retornos prometidos e nem o valor principal aplicado.
Recomendações para evitar golpes similares
- Desconfie de promessas de retornos acima do mercado
- Verifique a regularidade das empresas nos órgãos competentes
- Consulte profissionais especializados antes de investir
- Não ceda à pressão por decisões imediatas
- Denuncie às autoridades em caso de suspeita
As autoridades reforçam que esquemas de pirâmide são ilegais e inevitavelmente entram em colapso, causando prejuízos massivos aos participantes que ingressam tardiamente na estrutura fraudulenta.
